Há cerca de 3.000 toneladas de ajuda humanitária na passagem de Rafah esperando para ser destinada ao enclave palestino
A passagem de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito, será aberta nesta sexta-feira, 20, para permitir a passagem de ajuda humanitária para o território palestino, anunciou um veículo da mídia próximo dos serviços de Inteligência egípcios nesta quinta, 19. Citando “fontes”, o canal AlQahera News afirma que “Rafah abrirá amanhã”, sexta-feira, mas não deu mais detalhes. A informação vem após dias de negociações diplomáticas para liberar a entrada de ajuda na região, que há 13 dias é alvo de bombardeios israelenses e vive uma crise humanitária desde que Israel impôs um certo total á região em represália ao ataque de sofreu pelo grupo terrorista Hamas no dia 7 de outubro.
De acordo com o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM), há suprimentos de alimentos na Faixa para apenas duas semanas, embora muitos deles estejam armazenados na Cidade de Gaza, de difícil acesso devido às hostilidades, enquanto os mantimentos nos mercados e feiras podem acabar antes do final desta semana. A região está sem água, eletricidade, internet ou combustível desde que Israel impôs um cerco total na região e impediu o fornecimento desses itens para a região, além de outro como alimento e medicamento.
Na quarta-feira à noite, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse ter obtido um compromisso de seu homólogo egípcio para que “até 20 caminhões” atravessem essa passagem. O número é considerado insuficiente pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Cerca de 3.000 toneladas de ajuda humanitária continuam à espera que as organizações humanitárias possam entrar pela passagem de Rafah, na fronteira de Gaza com o Egito. A liberação da entrada de ajuda humanitário para Gaza veio após o encontro de Biden com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que atendeu ao pedido do norte-americano e permitiu a entrada pela fronteira com Egito, porém, enfatizou que a passagem de Israel só vão ser abertas após a libertação dos 199 reféns sequestrados pelo Hamas no dia do ataque.
*Com informações da AFP