Uma multidão tomou conta da Times Square, no centro de Manhattan, pedindo a libertação dos 200 reféns sequestrados pelos terroristas do Hamas
Uma grande manifestação foi realizada na noite de quinta-feira 19, na Times Square, coração da Ilha de Manhattan, em Nova York, nos Estados Unidos (EUA). Centenas de pessoas, com bandeiras de Israel, pediram a libertação dos 200 reféns mantidos pelos terroristas do Hamas, na Faixa de Gaza, desde os ataques de 7 de outubro.
A manifestação, com direito a palco, telões com imagens dos sequestrados e discursos, teve o slogan: “Seja humano, apoie Israel”. Os organizadores também sugeriram a hashtag: #bringthemhomenow (tragam eles para casa agora).
Entre os que subiram ao palco para falar estava o casal Ronan e Orna Neutra, cujo o filho de 22 anos está, supostamente, em poder dos terroristas do Hamas.
O evento foi organizado pelo Conselho Americano-Israelita (IAC), junto com outras organizações judaicas e com ex-membros das Forças de Defesa de Israel radicados nos EUA.
A adesão dos nova-iorquinos foi imediata. Um mar de pessoas ocupou toda a área da Times Square, ponto turístico da cidade, e se espalhou pela Sétima Avenida e pela Broadway.
“Todo israelense que conheço tem um ente querido ou amigos que foram mortos, feridos, sequestrados ou estão desaparecidos”, disse o ator Yuval David.
Um manifestante, identificado apenas como Jason, contou que “seria muito doloroso ver um acontecimento tão terrível e não se posicionar”.
O presidente da IAC, Elan Karr, classificou de “inadmissível o que o Hamas está fazendo”. O executivo da organização, que tem como missão construir e manter unida a comunidade israelense nos EUA, explicou que a presença deles no protesto era para “consolar uns aos outros”.
Karr lembrou da importância de estarem todos juntos em momento de sofrimento. “Trata-se de demonstrar apoio inabalável aos nossos irmãos e irmãs israelenses”, disse ele. “Especialmente para as famílias desses 200 reféns que foram arrastados para o inferno do cativeiro do Hamas.”
A segurança na área foi reforçada, e o protesto em apoio a Israel aconteceu sem registro de incidentes. De acordo com as autoridades locais, as manifestações em Nova York têm aumentando por toda a cidade diante do avanço da guerra Israel-Hamas.