Começou a vigorar hoje, dia 21, os novos valores à gasolina e ao diesel às distribuidoras, anunciados pela Petrobras na última quinta-feira. O preço médio de venda da gasolina vai ser de R$ 2,81 por litro, uma redução de R$ 0,12 por litro. Como existe uma mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro na composição da gasolina comercializada aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em média, de R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba.
O preço médio de venda do diesel para as distribuidoras vai ser de R$ 4,05 por litro, um aumento de R$ 0,25 por litro. Como é obrigatória a mistura de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel vendido aos postos, a parcela da Petrobras vai ser, em média, de R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba.
Na variação acumulada no ano dos preços de venda da gasolina A e do diesel A para as distribuidoras, há uma redução de R$ 0,27 por litro de gasolina e de R$ 0,44 por litro de diesel.
Conforme a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em Mato Grosso, na semana que se encerra hoje, o litro da gasolina registrou preço médio por litro de R$ 5,84 no Estado e o diesel, R$ 6,25.
Outro monitoramento de preços do mercado de combustíveis, também semanal e realizado pela ValeCard, revela que na terceira semana de outubro – período de 13 a 19 de outubro, em comparação com a semana anterior (06 a 12 de outubro) – os preços dos principais combustíveis veiculares usados no Brasil caíram. Enquanto o diesel apresentou leve queda de 0,24%, o litro da gasolina teve redução de 0,34% e o do etanol, de 0,29%. O combustível renovável foi, na semana passada, opção vantajosa financeiramente para veículos flex em 14 unidades da federação.
Em Mato Grosso, a gasolina e o diesel, registram alta semana. No primeiro, o valor médio foi de R$ 6,13 (+0,90%), e no segundo, R$ 6,697 (+0,43%).
EXPLICAÇÕES – “A estratégia comercial que adotamos na Petrobras nesta gestão tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e evitar o repasse de volatilidade para o consumidor. Uma prova disto é que ao longo deste ano, mesmo com o valor do brent mais alto que no ano passado, os preços dos nossos produtos acumulam quedas, muito diferente do que aconteceu ao longo de 2022”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
A Petrobras afirma que os reajustes na gasolina e no diesel podem ser explicados por movimentos distintos no mercado e na estratégia comercial da estatal. No caso da gasolina, há o fim do período de maior demanda global, com maior disponibilidade e desvalorização do produto frente ao petróleo.
No caso do diesel, a demanda global se mantém, com expectativa de alta sazonal, o que faz o produto ter maior valorização frente ao petróleo. A companhia também reforçou que procura evitar o repasse da volatilidade do mercado internacional e da taxa de câmbio para a sociedade brasileira, mas que também preserva um ambiente competitivo nos termos da legislação vigente.
FISCALIZAÇÃO – Cuiabá, Primavera do Leste e Rondonópolis foram os municípios fiscalizados em Mato Grosso, entre os dias 9 e 19 de outubro, a ANP realizou ações de fiscalização no mercado de combustíveis em 15 unidades da Federação, em todas as regiões do país.
No Estado, os agentes da ANP estiveram em seis distribuidores de combustíveis líquidos, um produtor de biodiesel e um consumidor industrial de solventes (no âmbito da verificação, pela Agência, da utilização de metanol pela indústria).
Houve somente uma autuação, em uma distribuidora de combustíveis líquidos de Cuiabá, por prestar informações erradas no Boletim de Conformidade que acompanha a nota fiscal do combustível comercializado. Nos demais agentes, não foram constatadas irregularidades.
Ainda em Cuiabá, fiscais da ANP estão ministrando, até hoje (21), um treinamento teórico-prático em fiscalização de combustíveis para os servidores do Ipem/MT, no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica e Operacional firmado entre os dois órgãos.