Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Recuos em MT, PR e MS puxam para baixo projeção da nova safra de milho no Brasil

De acordo com dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a retração da área plantada com milho, em Mato Grosso, na safra 2023/24, vai impactar na projeção geral do Brasil, para o cereal.

A área total de milho ficou projetada em 21,18 milhões de hectares (ha), segundo o relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Dessa forma, a projeção é de redução de 4,82% ante a safra 2022/23, sendo puxada pelo declínio de 4,92% na área mato-grossense, Estado que é o maior produtor nacional.

Além de Mato Grosso, recuos previstos em outros importantes produtores, como Paraná e Mato Grosso Sul, com previsões negativas de -7,07% e -3,65%, acentuam a retração nacional.

“Esse cenário é reflexo da queda nos preços disponíveis e futuros do cereal, devido a maior produção na safra 2022/23, o que afetou a rentabilidade, desmotivando o produtor a fazer investimentos na cultura”, explicam os analistas do Imea.

Em relação à produtividade, ficou estimada em 93,93 sacas por hectare (sc/ha), redução de 4,88% ante ao último relatório da Conab. “Vale ressaltar que há fatores ainda em aberto e que podem influenciar na produtividade final do ciclo, como o real impacto do El Niño ao longo do ciclo. Por fim, com a diminuição na área e na produtividade, a estimativa da produção brasileira do cereal reduziu em 9,46% em relação à safra 2022/23, totalizando 119,40 milhões de toneladas (t)”.

NA PONTA DO LÁPIS – Os dados do Projeto Rentabilidade Senar/MTImea 2023, referentes ao custo de produção do milho alta tecnologia da safra 2023/24, em Mato Grosso, apresentou queda em setembro. O custeio da cultura ficou estimado em R$ 3.305,31/ha, retração de 1,15% ante a agosto. “Essa diminuição foi pautada, principalmente, pelo recuo no custo com defensivos e macronutrientes, que apontaram queda de 2,66% e 2,04%, respectivamente, ante o último relatório do Imea”, explicam os analistas.

Além disso, o Custo Operacional Efetivo (COE) ficou projetado em R$ 3,391,82/ha, declínio de 0,98% no comparativo mensal. “Apesar da redução, o cenário nesta safra segue desafiador, uma vez que o preço comercializado do cereal no Estado não cobre as despesas. Por fim, considerando a produtividade do ciclo em 103,85/ha, é necessário que o produtor negocie o grão a pelo menos R$ 43,44/sc para conseguir cobrir do seu COE”, orientam os analistas.