Anderson Junior Hentges sofreu um acidente de carro na madrugada deste sábado (28/10). Outras 4 pessoas que estavam com ele se feriram
Competente, brincalhão e bem humorado. Essas eram algumas das características do repórter Anderson Junior Hentges, de 28 anos, que morreu na madrugada deste sábado (28/10) após sofrer um acidente de carro com outras 4 pessoas. A definição do rapaz foi feita em uma postagem da TV Centro América, onde o jornalista trabalhava.
“Competente, brincalhão e bem humorado. Essas foram as palavras usadas por uma colega de trabalho para descrever o jornalista Anderson Hentges, de 28 anos, vítima de um trágico acidente em uma via pública de Sinop”, começou o texto, publicado após a confirmação do falecimento do rapaz.
A rede social da emissora ainda deu mais detalhes sobre Anderson: “O profissional atuava como repórter na TV Centro América, filiada da Rede Globo em Sinop. Além do trabalho nas ruas, ele também tinha experiência com rádio e em apresentar os telejornais locais, como o Bom Dia Nortão e MT1. O profissional conquistou admiradores com o jeito descontraído e respeitoso e que deixará saudades”.
Anderson era formado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e, atualmente, estava cursando um MBA em Marketing e Comunicação. Ele entrou na faculdade em 2013, segundo o próprio contou nas redes sociais, e também era pós-graduado em Comunicação Eleitoral e Marketing Político. Em sua carreira, ele passou por rádio, assessoria de imprensa, site e, mais recentemente, TV. Na afiliada da TV Globo, ele já esteve à frente do Bom Dia Nortão e MT1.
Em janeiro, Anderson fez um post emocionado ao ver seu nome aparecer em uma matéria do Jornal Hoje, que é nacional: “Ver o meu nome na tarja do JH é o resultado de um trabalho que começou lá em 2013, quando entrei na faculdade de jornalismo. Foram 10 anos pra esse momento chegar, bastante tempo, mas nada acontece da noite pro dia”, afirmou ele.
Ele, então, seguiu com seu relato: “Há algumas semanas uma amiga me disse em uma entrevista que as pessoas são imediatistas, que se espelham em grandes pessoas, mas esquecem que elas também trilharam um caminho difícil. Hoje faço dela as minhas palavras”, declarou.
Em seguida, Anderson deu alguns detalhes sobre a matéria: “Essa reportagem vai ser pra sempre especial e estará em meu coração. Conheci muitas pessoas, que confiaram em mim, no meu trabalho, do meu cinegrafista, de toda uma equipe, afinal ninguém faz nada sozinho. Ouvi histórias e contei histórias de um povo esquecido, distante, que sofre é que precisa ter voz, e como é bom poder dar voz à eles”.
*Fonte: Metrópoles