Libertadores: Conmebol cogita final sem público após brigas no Rio

Entidade convocou representantes de Fluminense, Boca Juniors, AFA e CBF para tentar conter as brigas entre brasileiros e argentinos

O clima de guerra estabelecido entre torcedores de Fluminense e Boca Juniors está preocupando a Conmebol. Nesta sexta-feira (3/11), a entidade convocou uma reunião de emergência com representantes das diretorias de Fluminense, CBF, Boca Juniors e a Associação do Futebol Argentino para tentar evitar mais conflitos entre as duas torcidas antes da decisão da Libertadores. A informação é do portal ge.

A entidade quer encontrar uma solução para os confrontos entre as duas torcidas. A possibilidade de uma final sem torcida está sendo cogitada pela Conmebol, caso a situação não seja controlada.

Desde a última terça (31/10), quando a torcida do Boca começou a chegar no Rio, foram registrados ataques por parte dos tricolores contra os argentinos. As brigas estão se concentrado principalmente no bairro de Copacabana, Zona Sul da cidade, ponto que costuma ser frequentado por turistas.

Nessa quinta (2/11), mais confusões entre as torcidas foram registradas. Torcedores do Flu invadiram a praia onde parte da torcida do Boca estava reunida de tarde. Além disso, ocorreram brigas em outros bairros do Rio entre os dois grupos.

Ameaças entre as torcidas

O clima hostil entre as duas torcidas está sendo fomentado há alguns dias. Um núcleo de torcedores do Fluminense, intitulado Sobranada, postou em suas redes sociais uma ameaça: “Pra (sic) racista, é soco na boca”, diz a arte que faz alusão aos recorrentes episódios de racismo contra brasileiros na Libertadores e ao adversário do Flu na decisão.

Mensagem de um núcleo da torcida do Fluminense antes da final Reprodução/ Redes Sociais
Rafa Di Zeo responde ameaça de torcedores do Flu: “”Se querem guerra, guerra vamos dar-lhes”. Reprodução/ Redes Sociais
Rafa Di Zeo, de preto sentado à esquerda da foto, é apontado como chefe da torcida do Boca Reprodução/ Redes Sociais
Torcedor argentino mostra ferimento na cabeça após confusão com tricolores Reprodução/ Redes Sociais

A mensagem viralizou nas redes sociais e foi respondida por Rafa Di Zeo, apontado como chefe da La 12, principal torcida do Boca Juniors. Em sua rede social, Di Zeo respondeu: “Se querem guerra, guerra vamos dar-lhes”. Ele também compartilhou uma foto em um ônibus a caminho do Rio de Janeiro.

Fluminense e Boca Juniors jogam às 17h do sábado, no Maracanã.

*Fonte: Metrópoles