Medeiros critica Lula e diz que governo petista penaliza população com aumento de impostos

Deputado afirma que parlamentares articulam para derrubar aumento de impostos sobre armas

Membro da Frente Parlamentar da Segurança Pública na Câmara Federal, o deputado federal José Medeiros (PL-MT) criticou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de aumentar a alíquota do imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de 29% para 55% sobre armas de fogo e munições e afirmou que os parlamentares estão articulando um decreto legislativo para barrar o ato do governo petista.

“A Frente Parlamentar da Segurança Pública está se articulando para anular os efeitos do decreto do governo, publicado no último dia 31, que eleva a cobrança de impostos. É uma decisão ideológica, pois atinge pessoas que não apoiaram o atual governo. Na próxima semana, o coordenador da Frente Parlamentar, deputado federal Alberto Fraga (PL-DF), vai encaminhar o decreto legislativo para ser analisado pela Comissão de Segurança Pública”, informou Medeiros.

Deputado Federal José Medeiros (PL-MT)

Além da questão ideológica, Medeiros citou que até o momento o governo do PT não apresentou uma política pública efetiva para a área da segurança, uma vez que a violência no Brasil só vem crescendo. Ele também lamentou o fato do governo aumentar impostos para elevar a arrecadação. “O desgoverno Lula vem reajustando impostos de vários setores para aumentar a arrecadação. É um absurdo e um crime penalizar a sociedade com aumento de impostos por causa de um governo que gasta muito e mal o dinheiro do seu cidadão. Quase um ano que assumiu, mas até agora o Lula não começou a trabalhar. Aliás, ele só viajou”.

Para Medeiros, o decreto do governo Federal é também uma clara perseguição aos CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) que, em sua grande maioria, apoiaram a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Além de perseguição ao CACs, o aumento do imposto vai inviabilizar todo um setor e retirar do cidadão o direito à legítima defesa”, concluiu o deputado federal, que é um dos principais nomes da oposição ao governo do PT no Congresso Nacional.