A passagem de Rafah reabriu nesta segunda-feira, 6, depois de permanecer fechada durante o fim de semana
Um grupo com mais de 400 estrangeiros e palestinos deixou Gaza, nesta segunda-feira, 6, em direção ao Egito. Os cidadãos tinham passaportes dos Estados Unidos, do Reino Unido, da França, da Alemanha e do Egito. Mais uma vez, o Brasil ficou de fora lista.
A Passagem de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza, reabriu nesta segunda-feira, depois de permanecer fechada durante o fim de semana.
A condição que os terroristas impuseram para a reabertura foi que ambulâncias com pessoas feridas pudessem ir para o lado egípcio da fronteira. Seis ambulâncias com palestinos feridos chegaram ao Egito depois da retomada da operação.
De acordo com o Itamaraty, 34 brasileiros e familiares próximos estão abrigados nas localidades de Khan Younes e Rafah, nas proximidades da fronteira com o Egito.
Egito estima que 500 pessoas cruzem a fronteira diariamente
Há cerca de 7,5 mil cidadãos estrangeiros, de 44 países, em Gaza. Com a reabertura da Passagem de Rafah, o Egito estima que 500 pessoas cruzem a fronteira diariamente.
O embaixador do Brasil no Cairo, Paulino Franco de Carvalho Neto, disse que a saída de brasileiros depende exclusivamente de uma autorização das autoridades israelenses.
Na última sexta-feira, 2, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que seu homólogo israelense, Eli Cohen, garantiu que os brasileiros estarão nas listas dos que poderão seguir para o Egito até quarta-feira 8.
Profissionais da saúde estão em Gaza
Os profissionais de saúde do Comitê Internacional da Cruz Vermelha chegaram à Faixa de Gaza em 27 de outubro. São, ao todo, dez especialistas e seis caminhões com medicamentos.
Na manhã da última sexta-feira, 3, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, se encontraram.
Os norte-americanos tentariam articular uma pausa humanitária, mas Netanyahu afirmou que o cessar-fogo está fora de cogitação até que os reféns sejam liberados pelos terroristas Hamas.
*Fonte: Revista Oeste