Mulher de líder do Comando Vermelho negou fazer parte da organização criminosa e disse militar pelos direitos dos presos
Conhecida como “Dama do Tráfico”, Luciane Farias se manifestou, nesta segunda-feira, 13, sobre o encontro no Ministério da Justiça e Segurança Pública, do qual participou com secretários e assessores do ministro Flávio Dino.
Mulher de Clemilson Farias, o “Tio Patinhas” do Comando Vermelho (CV), Luciane disse “não ser faccionada”, mas, sim, alguém que luta pelo direito dos detentos, visto que seu marido está preso, por supostamente participar de ilícitos do CV no Amazonas.
Luciane assina a nota como presidente do Instituto Liberdade do Amazonas, ONG que supostamente milita pelos direitos humanos. Por meio dessa organização do terceiro setor, a polícia daquele Estado afirmou que o CV lavava dinheiro.
O ministério de Flávio Dino confirmou a presença da “Dama do Tráfico” na sede da pasta, por duas ocasiões, que não foram registradas nas agendas oficiais das autoridades. A pasta se manifestou, depois de reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelar o caso.
Flávio Dino diz que não se reuniu com a dama do tráfico
Também o ministro Flávio Dino decidiu se posicionar, nas primeiras horas da manhã.
De acordo com ele, “nunca recebeu líderes de facção em seu gabinete”. “De modo absurdo, simplesmente inventam a minha presença em uma audiência que não se realizou em meu gabinete”, escreveu o socialista, no Twitter/X.
Conforme o ministro, ele desconhecia a presença da mulher no ministério e atribuiu a responsabilidade ao secretário Elias Vaz.
*Fonte: Revista Oeste