Luciane Barbosa Farias é casada com um dos líderes do Comando Vermelho e fez duas visitas ao Ministério da Justiça
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu defesa o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, depois do caso envolvendo as visitas de Luciane Barbosa Farias ao Ministério da Justiça. Conhecida como a “Dama do Tráfico”, ela visitou a pasta duas vezes neste ano.
Por meio de uma publicação no Twitter/X nesta quarta-feira, 15, Lula afirmou que o ministro está sendo alvo de fake news.
“Minha solidariedade ao ministro Flávio Dino que vem sendo alvo de absurdos ataques artificialmente plantados”, escreveu o petista. “Ele já disse e reiterou que jamais encontrou com esposa de líder de facção criminosa. Não há uma foto sequer, mas há vários dias insistem na disparatada mentira.”
Lula ressaltou ainda que “o Ministério da Justiça tem coordenado ações de enorme importância para o país”. De acordo com ele, “essas ações despertam muitos adversários, que não se conformam com a perda de dinheiro e dos espaços para suas atuações criminosas.”
Ministério da Justiça recebe mulher de líder do Comando Vermelho
Luciane foi recebida por assessores de Dino duas vezes neste ano. A informação, confirmada pelo Ministério da Justiça, foi divulgada na segunda-feira 13, pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Luciane é casada há 11 anos com Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”, criminoso que chegou a figurar no topo da lista dos mais procurados da polícia do Amazonas. Ele foi preso em dezembro de 2022 e cumpre 31 anos no presídio de Tefé (AM).
Segundo o Estadão, Luciane esteve com Elias Vaz, secretário Nacional de Assuntos Legislativos de Flávio Dino, em 19 de abril. Em 2 de maio, ela se encontrou com Rafael Velasco Brandani, secretário Nacional de Políticas Penais.
Recebida por assessores de Dino, ela também foi condenada no mesmo processo que o marido — por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa —, mas recorre em liberdade. No Ministério da Justiça, a “Dama do Tráfico” foi recebida como presidente de um instituto de defesa dos direitos dos presos do Amazonas.
*Fonte: Revista Oeste