Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho cobrou posicionamento do ministro
O atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, evitou responder perguntas sobre ações que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF).
Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dino está passando por sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJ) do Senado desde as 9 horas.
Ao ser interpelado pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), sobre seu posicionamento nas ações que envolvem Bolsonaro, Marinho indagou se o ministro se “sentiria impedido de julgar seu inimigo declarado” referindo-se a Bolsonaro. O senador Magno Malta (PL-ES) também reforçou a pergunta.
Dino não respondeu diretamente à pergunta, mas afirmou ser necessário separar “adversário político e inimigo pessoal”.
“Não sou inimigo pessoal de rigorosamente ninguém”, declarou o ministro. “Almocei com o presidente Bolsonaro no Palácio do Planalto. Ele me convidou, e almocei com ele. Foi um almoço normal. Então, estive em várias reuniões com sua excelência.”
Indicados de Lula passam por sabatina no Senado
Dino, indicado ao Supremo Tribunal Federal, e Paulo Gonet, à Procuradoria-Geral da República, estão sendo sabatinados pelo colegiado de forma conjunta.
Se aprovados pela comissão, os nomes dos indicados serão levados ainda nesta quarta-feira para análise e votação no plenário da Casa. Para assumir os cargos, Dino e Gonet precisam ser aprovados com pelo menos 14 votos favoráveis na CCJ, e, no plenário, precisam conquistar o voto de 41 dos 81 senadores.
*Fonte: Revista Oeste