Lixo, bagunça e preservativos: TV mostra cativeiro de Marcelinho Carioca 

Programa Cidade Alerta teve acesso à casa onde ex-jogador ficou durante sequestro

O programa Cidade Alerta, da TV Record, mostrou imagens da casa onde o ex-jogador Marcelinho Carioca foi mantido em cativeiro, do último domingo, 17, até esta segunda-feira, 18. O imóvel fica em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. 

Segundo as imagens captadas pela equipe de reportagem, havia muita bagunça, lixo, preservativos, restos de comida e garrafas vazias espalhados pela casa, localizada na Rua Ferraz de Vasconcelos, 1412.

Praticamente sem móveis, o local tinha apenas dois colchões, um sofá, um armário quebrado e alguns eletrodomésticos. Os criminosos também deixaram na sala uma moto roubada.

Ainda de acordo com o Cidade Alerta, a perícia encontrou no local alguns objetos pessoais de Marcelinho, como roupa, documentos e chave reserva do seu carro. A investigação localizou o veículo a 100 metros do cárcere onde o ex-atleta, de 51 anos, estava.

A reportagem também chama a atenção para um desenho do símbolo yin-yang, da filosofia chinesa, que estava riscado na parede da casa. A facção criminosa PCC se apropriou da figura, que é comumente rabiscada em alguns locais como sinal de atuação do crime organizado.

Existem indícios (como objetos pessoais e fotos de diversas pessoas) de que o endereço seja usado exclusivamente como cativeiro.

Entenda o caso

Marcelinho Carioca foi sequestrado no último domingo, depois de um show do cantor Thiaguinho, na Neo Química Arena, na zona leste de São Paulo. 

Ao Metrópoles, a assessora de Marcelinho, Alessandra Zanchetta, afirmou que os sequestradores entraram em contato com o empresário Luan Zaviolo, que administra um resort da família de Marcelinho, para exigir um Pix de R$ 30 mil pelo resgate. 

Por orientação da Delegacia Antissequestro (DAS), à frente das investigações, a família não efetuou a transferência.

A polícia encontrou Marcelinho na segunda-feira, em Itaquaquecetuba, e prendeu dois homens e uma mulher ligados às contas bancárias para onde iria o valor do Pix.

*Fonte: Revista Oeste