Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

PT sai em defesa de parceiro do UOL investigado por mensagens antissemitas

Partido afirma que Breno Altman sofre ‘inaceitável perseguição’ por ‘firme e correto posicionamento’; ele usou as redes sociais para comparar o povo judeu a ratos

O Partido dos Trabalhadores (PT) condenou a investigação do jornalista Breno Altman pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal (PF) por usar as redes sociais para publicar mensagens racistas e antissemitas.

Em nota emitida no sábado 30, a legenda considerou que o parceiro do portal Uol e fundador do site Opera Mundi está sofrendo uma “inaceitável perseguição”. Segundo o PT, Altman teve como “única motivação o seu firme e correto posicionamento contra o massacre do povo palestino pelo governo de ultra-direita de Israel”.

Ataques antissemitas

Desde o ataque terrorista realizado pelo Hamas contra civis israelenses em 7 de outubro, Altman tem feito críticas ao governo de Israel. Por meio das redes sociais, ele chegou a comparar os judeus a ratos.

Altman também afirmou que Israel é responsável por promover uma “ideologia sionista” e equiparou o posicionamento do governo israelense ao fascismo e o nazismo.

Bruno Altman
Desde o início da guerra entre Israel e Hamas em 7 de outubro, Breno Altman tem feito críticas ao governo israelenses. Nas redes sociais, ele chegou a comparar os judeus a ratos | Foto: Reprodução/redes sociais

O jornalista foi alvo de duas liminares do Tribunal de Justiça de São Paulo em novembro, a pedido da Confederação Israelita do Brasil (Conib). Na primeira ação, o juiz Paulo Bernardi Baccarat, da 16ª Vara Cível, determinou a exclusão de postagens consideradas antissemitas e racistas.

O PT afirmou que contra a ação e disse que a “intolerância não é de Altman, mas da entidade [Conib] que nega aos judeus o direito de não aceitar a doutrina sionista, responsável pelo massacre do povo palestino”.

A presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) declarou no sábado 30 que a entidade israelita promove o que chamou de “perseguição” contra Altman. Segundo ela, agentes do MPF e da PF querem condenar o jornalista por suas opiniões.

Repúdio da Conib

Em comunicado publicado neste domingo, 31, a Conib repudiou os comentários do PT e de Gleisi. A entidade destacou que o jornalista “promove o antissemitismo e a desinformação, relativizando os assassinatos e estupros cometidos pelo Hamas”.

“Além disso, a deputada faz uma afirmação preconceituosa em relação à Conib”, afirmou a entidade. “Ou seja, de dupla lealdade, jargão clássico do antissemitismo, que merece total reprovação.”

*Fonte: Revista Oeste