Apoiador do Hamas e ex-assessor parlamentar lamenta morte de terrorista

Sayid Tenório divulgou uma nota de pesar do Hezbollah nas redes sociais pelo assassinato do número 2 do Hamas em Beirute, na terça-feira 2

O ex-assessor parlamentar José Marcos Tenório, também conhecido como Sayid Tenório, usou as redes sociais para lamentar a morte de Saleh al-Arouri, vice-líder do Hamas, que foi morto depois do ataque de um drone no subúrbio de Beirute, no Líbano na terça-feira 2.

Tenório divulgou uma nota de pesar do Hezbollah, grupo terrorista libanês financiado pelo Irã, pela morte de al-Arouri.

O mesmo texto compartilhado pelo ex-parlamentar traz ameaça do Hezbollah.

“Nós, no Hezbollah, afirmamos que este crime não ficará, sem dúvida sem resposta e impune”, ameaçaram os terroristas.

Tenório ficou conhecido no ano passado depois de zombar de uma mulher sequestrada pelo Hamas e levada para a Faixa de Gaza, no atendado de 7 de outubro.

“Isso é marca de merda. Se achou nas calças”, escreveu na época.

Depois, foram reveladas fotos do ex-assessor sendo recebido pelo ministro Alexandre Padilha, de Relações Institucionais.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (centro), recebe apoiador do Hamas, Sayid Tenório (dir), no Palácio do Planalto – 05/10/2023 | Foto: Reprodução/Instagram

Tenório foi secretário parlamentar de Jilmar Tatto (PT), chefe de gabinete de uma subsecretaria no governo de Dilma Rousseff, funcionário do gabniete de Gastão Vieira (Pros-MA) e secretário parlamentar do deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA), sendo demitido deste último posto depois de publicar textos sobre a situação da israelense raptada pelos terroristas.

Mesmo demitido, Tenório mantém no X (antigo Twitter) a conta “Sou Palestina”.

Apoiador do Hamas posta homenagem a militar do Irã

Nesta quarta-feira, 3, o ex-parlamentar publicou um post em que recordou o ataque norte-americano que, segundo ele, “martirizou” o comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, Qassem Soleimani, em 2020.

Em uma cerimônia em um cemitério no Irã para lembrar a morte do militar nesta quarta-feira, 3, duas explosões deixaram mais de 100 mortos.

Ele também publicou um artigo em que elogiou o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro, que deixou 1,2 mil mortos. No texto, Israel é citado entre aspas, como se o país não existisse.

“Os feitos da Resistência Palestina desde 7 de outubro vêm surpreendendo ‘Israel’ e o mundo pelos avanços tecnológicos militares das forças da Resistências”, escreveu.

“Seus combatentes vêm mostrando um elevado espírito de coragem, resiliência e disposição ao martírio.”

*Fonte: Revista Oeste