Adolescente que ‘zerou’ Tetris dá dicas para vencer o jogo

Willis Gibson transmitiu o jogo pela internet e usava um videogame original dos anos 1980

Willis Gibson, um adolescente norte-americano de 13 anos, tornou-se o primeiro jogador a vencer o jogo Tetris. Desde 1984, ano de lançamento do game, ninguém havia realizado tal façanha.

Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, o jovem deu dicas para quem quiser repetir sua conquista. O adolescente disse que joga Tetris em um videogame original, dos anos 1980. Ele utiliza uma televisão de tubo, para ser compatível com o cartucho. Caso fosse por meio de uma TV digital, poderia criar um atraso de resposta no jogo. Assim, o recorde poderia não ser alcançado.

Técnica “rolling” para vencer o Tetris

Gibson também usou uma técnica inovadora, chamada “rolling”, para conseguir manipular os botões do controle em alta velocidade. A técnica consiste em usar um dedo para pressionar o botão e outro dedo para pressionar o controle, na parte inferior. Nesse caso, de acordo com Willis, é possível manipular o objeto de forma mais rápida. 

Técnica rolling
A técnica ‘rolling’ consiste em pressionar o botão com um dedo e usar outro dedo para pressionar a parte de baixo do controle | Foto: Reprodução/TV Globo

Tetris apresenta formas de diferentes tipos de blocos, que flutuam na tela. O jogador precisa encaixar as peças nos locais certos para ganhar a pontuação. 

Os jogadores podem girar os blocos e posicioná-los de modo a formar linhas sólidas. Isso faz com que as peças sejam eliminadas. O Tetris está entre os jogos mais duradouros de todos os tempos. 

Acreditava-se que o limite do jogo era o nível 29, quando os blocos começam a cair tão rapidamente que parece impossível para uma pessoa acompanhar o ritmo. 

Contudo, Gibson chegou ao nível 157 e alcançou a “tela de eliminação”. Esse é o ponto em que um videogame trava, por causa das limitações em sua codificação. No vídeo, quando o jogo congela, a tela mostra que o adolescente chegou ao nível 18. Isso acontece porque o código não foi projetado para avançar tanto. 

*Fonte: Revista Oeste