Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Câmara da Argentina retoma discussão sobre ‘Lei Ônibus’ de Milei na quinta-feira 1º

Megaprojeto foi reduzido de 664 artigos para um pouco mais da metade e pode sofrer novas alterações

A Câmara dos Deputados da Argentina começou a discutir nesta quarta-feira, 31, a chamada “Lei Ônibus”. A sessão extraordinária, chamada no país de “maratona”, foi encerrada às 21h30, e será retomada na quinta-feira 1º, às 12h.

Mesmo com minoria na Casa, o presidente Javier Milei espera contar com o apoio da chamada “oposição dialoguista” para aprovar o pacote.

De acordo com um levantamento realizado pelo jornal Clarín antes da votação, o megaprojeto deve passar com certa folga, com pelo menos 129 votos necessários. Mas a votação será artigo por artigo.

A tendência é que que partes da reforma sejam abandonadas. Pontos considerados sensíveis para o governo, como as privatizações, ainda são tema de intensa discussão.

“Lei Ônibus” de Milei desidratada

Para facilitar a aprovação, a “Lei Ônibus” foi reduzida de 664 artigos para 386, e ainda deve sofrer alterações ao longo do debate, conforme indicou a oposição.

Enquanto os debates se arrastavam na Câmara nesta quarta-feira, 31, manifestantes ligados a partidos de esquerda, sindicatos e movimentos sociais protestaram contra a reforma de Milei. Houve bloqueio de ruas e confronto com a polícia.

Forças de segurança fizeram um cordão de isolamento para evitar que os manifestantes tomassem as ruas no entorno do Congresso, em Buenos Aires.

O pacote de medidas do governo argentino foi aprovado pelas comissões da Câmara na semana passada. Para garantir a aprovação do projeto de lei, o governo retirou um capítulo fiscal, que é uma das apostas para garantir a meta de déficit zero em 2024.

Milei
A chamada ‘Lei Ônibus’ do presidente Javier Milei será votada desidratada. Dos 664 artigos, 386 serão votados, com tendência de mais mudanças | Foto: Reprodução/Twitter/X

Milei também abriu mão de alterações no sistema previdenciário, que afetariam a atualização da renda de quase 6 milhões de aposentados.

Mesmo com o recuo do governo no megaprojeto, a oposição ainda contesta pontos do pacote. Um deles é a privatização total ou parcial de cerca de 40 empresas públicas.

Senado

Se for aprovada na Câmara, a “Lei Ônibus seguirá para o Senado, onde o governo tem apoio de apenas 7 dos 72 senadores.

Contudo, assim como na Câmara, Milei espera contar com a coalizão da direita tradicional e com a chamada “oposição dialoguista”, formada por partidos posicionados entre o centro e a direita.

Se o Senado introduzir alterações, o texto terá que retornar à Câmara dos Deputados.

Nas redes sociais, o governo afirmou que essa é uma “oportunidade” para a classe política “reverter os danos que causou ao povo argentino”.

*Fonte: Revista Oeste