O novo ministro assume a pasta no lugar de Flávio Dino
Ricardo Lewandowski, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), assume nesta quinta-feira, 1º, o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A cerimônia está agendada para as 11 horas, no Palácio do Planalto.
Lewandowski assume a pasta no lugar de Flávio Dino, que deixou o cargo oficialmente na quarta-feira 31 e assumirá como ministro do STF em 22 de fevereiro.
Quem é Ricardo Lewandowski
Natural do Rio de Janeiro, Lewandowski é formado em ciência política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo e doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Obteve o título de Master of Arts, na área de relações internacionais, pela Fletcher School of Law and Diplomacy, da Tufts University, nos Estados Unidos.
Foi ministro do STF por indicação de Lula entre 2006 e abril de 2023, quando cedeu lugar a Cristiano Zanin. Durante seus 17 anos no STF, se notabilizou por ser um dos principais críticos da Operação Lava Jato.
Lewandowski também atuou como ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre 2006 e 2012. Presidiu a Corte de 2010 a 2012, quando coordenou as eleições presidenciais de 2010.
Desde sua aposentadoria, em 2023, trabalhou como advogado e se tornou membro do Tribunal Permanente de Revisão do Mercado Comum do Sul (Mercosul) e do Conselho Jurídico da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Depois de receber o convite de Lula para liderar o Ministério da Justiça, precisou deixar os cargos e encerrar os contratos advocatícios.
A equipe de Lewandowski no Ministério da Justiça
A transição de cargo entre Dino e Lewandowski teve início em 23 de janeiro. Para compor sua equipe no Ministério da Justiça, o novo ministro já selecionou alguns nomes, incluindo:
- Ana Maria Alvarenga Mamede Neves, chefe de gabinete;
- Lilian Manoela Monteiro Cintra de Melo e Marcelo Pimentel de Oliveira, assessores especiais de Lewandowski;
- Mário Luiz Sarrubbo, secretário nacional de Segurança Pública; e
- Thais Arbex, chefe da equipe de comunicação.
No comando da Polícia Federal (PF), Lewandowski decidiu manter o atual diretor-geral da corporação, delegado Andrei Rodrigues.
*Fonte: Revista Oeste