Ex-presidente disse, ao influenciador português Sérgio Tavares, que ministros do órgão trabalharam para eleger o candidato do PT ‘a qualquer preço’
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou no sábado 3 que os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trabalharam para eleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “a qualquer preço”. O ex-chefe do Executivo brasileiro ressaltou que “ninguém consegue entender” como o petista venceu a eleição, de acordo com o Poder360.
“A Justiça brasileira, o Supremo Tribunal Federal (STF), tirou o Lula da cadeia e depois o tornou elegível”, disse Bolsonaro, em entrevista ao influenciador português Sérgio Tavares. “E, depois, o STF, em que três dos seus ministros compõem o TSE, também trabalharam lá fazendo gestões para eleger Lula a qualquer preço.“
Foi então que, na conversa com Tavares, Bolsonaro manifestou sua incredulidade em relação ao resultado.
“Acabaram as eleições no ano passado [em 2022], e ninguém consegue entender como Lula da Silva ganhou.”
O TSE é formado por três ministros do STF, três do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados indicados pelo Supremo.
Durante as eleições para presidente em 2022, os integrantes do STF que atuaram na corte eleitoral foram Alexandre de Moraes (presidente do TSE), Edson Fachin (vice-presidente do TSE) e o ministro Ricardo Lewandowski, que deixou o STF em 2023 e desde o dia 1 de fevereiro é ministro da Justiça e Segurança Pública.
Sistema eleitoral brasileiro tem sido questionado pelo ex-presidente
Bolsonaro tem reiteradamente questionado a celeridade do sistema eleitoral brasileiro. No entanto, ressalta o portal Poder360, até agora não apresentou provas de supostas irregularidades.
Em 18 de julho de 2022, o ex-presidente afirmou que venceu no primeiro turno das eleições presidenciais de 2018 e que tinha provas disso. Na ocasião, ele foi para o segundo turno com 46,03% dos votos, contra Fernando Haddad (PT) que teve 29,28% dos votos.
O ex-presidente discorda das auditorias que têm endossado a segurança das urnas eletrônicas.
*Fonte: Revista Oeste