STF põe esteira e pesos de academia na cesta de compras

Equipamentos serão entregues no centro de treinamento da Corte

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve gastar aproximadamente R$ 60 mil com equipamentos de academia.

Conforme a encomenda, a Corte solicitou uma esteira ergométrica e uma estação multifuncional cross smith, usada para levantar peso, com garantia de 12 meses cada uma.

De acordo com a solicitação, o primeiro item tem de ter “motor igual ou superior a 3 HP, sistema de inclinação eletrônico ou similar, ou superior, largura de 50 centímetros ou superior, capacidade de uso de, no mínimo, 160 quilos, pintura eletrostática ou similar, estrutura de aço ou similar, ou superior”.

Já o segundo objeto precisa ter “13 placas de peso, altura máxima de 235 centímetros, cabos de aço com proteção termoplástica em nylon e polias”, entre outras especificidades. Os equipamentos serão entregues no centro de treinamento da Corte.

Relembre compras do STF

toffoli lula lava jato
O plenário do STF, na última sessão da Corte em 2023 – 19/12/2023 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

Em julho do ano passado, o STF “renovou” o guarda-roupa ao gastar aproximadamente R$ 30 mil com trajes específicos para os ministros e seus assessores.

As quatro “becas de gala” (cuja unidade custaram R$ 1,6 mil) foram “confeccionadas em cetim de cor preta, até a altura do tornozelo, barra simples, com abertura frontal transpassada, presa na gola por dois botões forrados do mesmo material”.

As dez togas tinham microfibra ou cetim, de cor preta, com abertura frontal e “corte godê até a altura do tornozelo; golas arredondadas em corte godê, amplas (medindo 15 centímetros de largura), forradas, entreteladas, e todas pespontadas”.

Já as quatro camisas (cuja unidade saiu por R$ 450) tinham composição “100% de algodão com fio egípcio”, de cor branca, com frente pregueada e colarinho tipo smoking. “Deverá ainda possuir bordado com o nome do ministro do STF, por extenso, fonte Arial, caixa-alta, fixado na parte interna do colarinho, com linha de cor preta”, exigiu o STF, à época.

*Fonte: Revista Oeste