Almir Garnier aparece em investigação como participante de suposto golpe de Estado encabeçado pelo então presidente Jair Bolsonaro
A Marinha se manifestou, nesta quinta-feira, 8, depois de agentes da Polícia Federal (PF) cumprirem mandados judiciais, pela manhã, sendo um deles contra o almirante Almir Garnier, comandante da Força durante o governo Jair Bolsonaro.
“Em relação à operação da PF Tempus Veritatis, a Marinha do Brasil reitera que não se manifesta sobre processos investigatórios em curso, sob sigilo, no âmbito do Poder Judiciário”, informou a Força, a Oeste.
Adiante, a Marinha acrescentou que, “consciente de sua missão constitucional, reafirma que pauta sua conduta pela fiel observância da legislação, valores éticos e transparência”.
Mensagem de ex-comandante da Marinha
Após a operação da PF, Ganier emitiu uma mensagem com detalhes do ato. “Levaram meu telefone e papéis de projetos que venho buscando atuar na iniciativa privada”, revelou o almirante. “Peço a todos que orem pelo Brasil e por mim. Continuamos juntos na fé, buscando sempre fazer o que é certo, em nome de Jesus. Obrigado.”
Conforme a PF, Garnier participou de uma reunião no Palácio da Alvorada, em 7 de dezembro, na qual Bolsonaro teria discutido com chefes militares e auxiliares uma minuta de “decreto golpista”.
*Fonte: Revista Oeste