Caso Sérgio Tavares: partido político português chama o Brasil de ‘ditadura’

O ADN emitiu uma nota exigindo que o governo lusitano se posicione sobre a detenção do jornalista

O partido português Alternativa Democrátia Nacional (ADN) divulgou uma nota em suas redes sociais exigindo que o governo lusitano se posicione sobre a detenção do jornalista Sérgio Tavares ao desembarcar no Aeroporto de São Paulo, na manhã deste domingo, 25, para cobrir o ato pela democracia na Avenida Paulista.

Em comunicado à imprensa lusitana, a sigla, presidida por Bruno Fialho, chamou o episódio envolvendo o jornalista de “ perseguição fascista de uma extrema-esquerda” e acusou o governo português de ser complacente com o governo petista de Luiz Inácio Lula da Silva.

O partido divulgou que membros da legenda, que conta com o apoio da Bancada Evangélica para as eleições portuguesas de 2024, estão em São Paulo para apoiar Tavares no “que for necessário”.

Em publicação nas redes sociais, o ADN afirmou que Lula deve ser responsabilizado, chamando o constrangimento sofrido pelo jornalista de “ataque político a um cidadão português”.

Relembre o caso

O jornalista Sérgio Tavares, do Canal Sérgio Tavares no YouTube, chegou ao Brasil na manhã deste domingo, vindo de Lisboa, para cobrir o ato pela democracia convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao desembarcar, foi surpreendido com a apreensão de seu passaporte e a condução a uma delegacia da Polícia Federal para interrogatório.

Tavares havia publicado uma foto dentro do avião ao embarcar em Lisboa, acompanhada do texto dizendo que iria cumprir duas “missões” no Brasil: uma em São Paulo e outra em Brasília.

O jornalista contou aos seguidores que, na capital federal brasileira, iria acompanhar uma audiência pública.

“Estarei em Brasília na audiência do Senado para denunciar ao mundo a atrocidade da vacinação obrigatória de covid em bebês e crianças”, escreveu.

*Fonte: Revista Oeste