Em Portugal, maioria acredita que governo Lula não reduziu desmatamento na Amazônia

Pesquisa mostra que mais de 50% dos portugueses acham que houve piora ou nada mudou

Um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas em Portugal mostra que a maioria acredita que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não conseguiu reduzir o desmatamento na Amazônia.

A pergunta feita aos entrevistados portugueses foi a seguinte: “Pelo que o senhor sabe ou ouviu falar, depois que o presidente do Brasil, Lula, assumiu, em 2023, o desmatamento da Amazônia melhorou, piorou ou permanece igual?

Apenas 17,9% disseram que houve melhora; 33,6% disseram que a situação permanece igual; e 21,8% acham que o desmatamento piorou no governo Lula. Quase 27% não responderam.

A pesquisa ouviu 840 portugueses por telefone entre 8 e 17 de fevereiro. A margem de erro é de 3,4 pontos porcentuais.

Queimadas na Amazônia batem recorde em fevereiro, e desmatamento no Cerrado aumentou no governo Lula

Brasil queimadas
Número de queimadas bateu recorde na Amazônia em fevereiro | Foto: Reprodução

O presidente Lula e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, têm prometido “zerar” o desmatamento na Amazônia até 2030. Embora tenha havido redução nos índices no ano passado, o número de queimadas na região tem batido sucessivos recordes. Em fevereiro, havia quase 3 mil pontos de queimadas, o maior número desde 1999.

Além disso, a degradação no cerrado também cresceu no governo Lula. Em novembro, dados do Sistema de Alerta de Desmatamento do Cerrado (DAD Cerrado) mostraram que o desmatamento nessa região mais que dobrou em relação ao mesmo mês do ano passado, atingindo 115 mil hectares.

*Fonte: Revista Oeste