Fundação subordinada ao governo Lula se retrata por receber apoiador do Hamas

Sayid Tenório visitou a Palmares; extremista comemorou os ataques do movimento terrorista contra o Estado de Israel em 2023

A Palmares se desculpou, nesta terça-feira, 27, por receber Sayid Tenório, apoiador do Hamas, na sede da fundação subordinada ao governo Lula, em Brasília, na semana passada.

“Neste momento de guerras e conflitos políticos internacionais, destacamos que não compactuamos com posicionamentos que apoiam a violência e atos extremistas de qualquer ordem”, informou a instituição. “Diante da repercussão, cumpre à Palmares reforçar o compromisso do seu presidente e de toda equipe com a pluralidade, diversidade cultural e religiosa e com a luta contra o racismo.”

O ex-assessor parlamentar Sayid Tenório | Foto: Divulgação

Visita do apoiador do Hamas a fundação subordinada ao governo Lula

Tenório foi recebido pelo presidente da Palmares, João Rodrigues. Tenório ganhou fama nas redes sociais depois de zombar de uma mulher feita refém por extremistas do ajuntamento. O homem também comemorou o ataque dos radicais em Israel, em 7 de outubro do ano passado, no qual milhares de pessoas morreram.

Conforme Rodrigues, durante o encontro, ele ganhou de Tenório “bons presentes”, entre eles, o livro Palestina — Do Mito da Terra Prometida à Terra da Resistência.

“Nós, da comunidade muçulmana, nos sentimos muito honrados em ter sido convidados e continuar sendo convidados para as atividades inter-religiosas, interculturais da fundação”, disse Tenório, em resposta a Rodrigues.

Tenório esteve em ministério do governo Lula

Há pouco mais de um mês, Tenório esteve em um evento no Ministério dos Direitos Humanos, sobre liberdade religiosa e laicidade.

Tenório publicou uma foto do evento, nas redes sociais. “A unanimidade dos presentes defendeu uma ação mais efetiva do Estado para coibir e punir os casos de intolerância, discriminação e preconceito contra, principalmente, as religiões de matriz africana e islâmica, que são as mais perseguidas pelas ordas (sic) bolsonaristas e escondidas nas seitas neopentecostais”, escreveu o militante.

*Fonte: Revista Oeste