Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Entidades de direitos humanos criticam declaração de Lula sobre o regime militar

O presidente disse que não quer ‘remoer o passado’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se tornou alvo de entidades de direitos humanos. Isso porque o chefe do Executivo disse que não quer “remoer o passado”, referindo-se ao período em que o regime militar vigorou no país. A declaração do petista foi proferida na terça-feira 27, e as críticas ocorreram nesta quarta-feira, 28.

A nota foi enviada por mais de 150 entidades. Esses grupos consideram que falar sobre o regime militar “não é remoer o passado, é discutir o futuro”. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e o Instituto Vladimir Herzog fazem parte do grupo.

“Não aceitaremos que, mais uma vez, os governos negociem ou abdiquem dos direitos das vítimas para poder contemporizar com os militares”, informa a nota. “Não aceitaremos mais essa tutela cujo preço histórico quem tem pago são os familiares, todos os que foram atingidos por atos de exceção, todos que trabalham pela construção da memória para a defesa da democracia.”

As entidades cobram a instalação da Comissão de Mortos e Desaparecidos por Lula. O governo havia prometido a criação, que ainda não foi cumprida no atual mandato.

Lula concedeu entrevista à RedeTV!

Lula Rede TV
O presidente Lula falou durante mais de uma hora |Foto: Reprodução/Rede TV!

Lula concedeu uma entrevista ao programa É Notícia, da RedeTV!, transmitido na noite desta terça-feira. Na ocasião, o presidente disse que prefere não ficar remoendo as consequências do regime militar por fazer “parte do passado” e que quer “tocar o país para frente”.

Para o presidente, as Forças Armadas estão sendo punidas como nunca na história. Como exemplo, usou as penas impostas a militares que supostamente participaram do 8 de janeiro de 2023.

“O que não posso é não saber tocar a história para frente”, comentou Lula à RedeTV!. “Ficar remoendo sempre, remoendo sempre, ou seja, é uma parte da história do Brasil que a gente ainda não tem todas as informações.”

*Fonte: Revista Oeste