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“Fomos demitidos por não conseguirmos chegar ao trabalho”, reclamam usuários do transporte coletivo de Rondonópolis

Mesmo após receber repasses na casa dos milhões, a Autarquia Municipal de Transporte Coletivo de Rondonópolis (A.M.T.C) não vai para frente. Nossa equipe mostrou, por meio de reportagem, que os pedidos para a empresa somam, em menos de um ano, mais de R$ 22 milhões. A denúncia chegou na Câmara Municipal, nas mãos da vereadora Kalynka Meirelles.

“A gente está vendo o resultado de uma gestão desastrosa na cidade de Rondonópolis, que tem refletido no dia a dia do cidadão. Nós estamos aqui [Câmara] combatendo, recebendo denúncias, levando essas denúncias para a autarquia, pedindo um diálogo. Mas a partir de hoje aqui na Câmara, nós vamos tomar outras medidas: ou chamar a outra empresa, uma segunda empresa que participou dessa licitação; buscar outra alternativa, para que o cidadão consiga ser atendido. Do jeito que está, criança e adolescente sem ir para a escola, trabalhador sem conseguir trabalhar, trabalhador tendo que pagar R$ 15,00 reais no mototáxi pra ir e mais R$ 15,00 pra voltar. No final do mês dá R$ 800,00 reais para uma pessoa que ganha R$ 2.000 mil reais por mês. Como que ela vai dar conta? Pessoas já me ligaram dizendo ter perdido o emprego por não ter meios de chegar à empresa que trabalhava”, destacou a vereadora.

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Usuários estiveram na Câmara Municipal para reclamarem do serviço. Uma delas, explicou ter ido a pé pra casa por falta de transporte. “Eu saí faltando 15 minutos para às 22 horas, atravessei toda a avenida Bandeirantes a pé, sozinha, e só cheguei em casa às 23:40. Por que não volta o horário? Aí eu tenho que escutar de funcionário de autarquia que eu tenho que me adaptar a horário de vocês? Não!”, esbravejou.

ENTENDA O CASO

Essa denúncia de má gestão já é antiga. Desde que instituiu a autarquia, a prefeitura enfrenta problemas. A fim de fazer um comparativo, a nossa equipe foi atrás dos valores gastos com a empresa terceirizada, que prestava o serviço antes da A.M.T.C. De acordo com publicação no Diário Oficial, a Cidade de Pedra recebeu pouco mais de R$ 8 milhões, fracionados em dois contratos, um em junho de 2021 e, o segundo, em janeiro de 2022, ambos com vigência de 6 meses. A empresa rodava com 55 carros e percorria 31 linhas. Hoje, a autarquia possui 50 carros. Destes, apenas 31 estão rodando e 26 linhas são atendidas. Dentre as que foram desativadas estão: Jardim das Flores, Buriti e Globo Recreio.

Em entrevistas concedidas na época, a empresa Cidade de Pedra apontou o combustível e a folha de pagamento como as principais despesas da empresa. Mesmo com a inflação, a redução no número de carros e na quantidade de linhas deveriam ser sinais de uma queda ou equalização dos valores dos contratos. Mas, conforme os números, não foi o que aconteceu.

A falta de mais carros rodando, principalmente nos bairros, tem sido motivo de reclamação por parte da população. Isso porque, com o baixo número de carros, os usuários passam mais tempo nos pontos de ônibus aguardando o transporte coletivo chegar. E, com o calor dos últimos dias, a espera está ainda mais sofrida.

Por falar em altas temperaturas, dentro dos coletivos também está insuportável. A promessa de carros com maior tecnologia e benefícios não saiu do papel. Ou melhor, até saiu, mas não trouxe alívio para os que utilizam do serviço. Os carros continuam quentes e a população sofrendo com o calor. Bem diferente de um dos argumentos usados pela administração para criar a autarquia.