Ele deixou nesta quinta-feira, 14, a penitenciária e terá um período de permanência menor em relação a outros presos, já que havia sido autorizado em fevereiro a ir ao enterro da mãe
Alexandre Nardoni, condenado pelo assassinato da filha, deixou a prisão de Tremembé, no interior paulista, na manhã desta quinta-feira, 14, para uma “saidinha temporária”.
Será uma “saidinha” reduzida, em relação a outros presos, porque ele foi autorizado a deixar a penitenciária recentemente para ir ao enterro da mãe, Maria Aparecida Alves Nardoni, que morreu, aos 67 anos, no dia 28 de fevereiro.
O enterro da mãe de Nardoni ocorreu no Cemitério Parque dos Pinheiros, na zona norte de São Paulo. No local, também está enterrada a filha dele, Isabella, morta em 2008, aos 5 anos.
Alexandre Nardoni foi condenado a 30 anos de prisão pela morte da menina, asfixiada e jogada do 6° andar do prédio em que ela ficava com o pai e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, na zona norte da capital paulista. Eles se viam quinzenalmente.
A maioria dos presos terá um período de sete dias para permanecer fora do presídio.
Na ocasião da liberação antecipada, conforme conta a imprensa, Nardoni teve apoio de escolta policial na saída. As autoridades judiciais destacaram que o comparecimento de presos a velório de parentes próximos está previsto na Lei de Execução Penal.
Nardoni terá cinco dias com essa redução. Deveria sair na terça-feira 12, mas, por causa da liberação para a ida ao velório, a data foi adiada para dois dias depois, de acordo com a imprensa.
Outros presos famosos também receberam o benefício da ‘saidinha temporária’
Ele cumpre pena de 30 anos pelo assassinato da filha. Está no semiaberto desde 2019. A progressão de pena dá direito ao trabalho fora e a cinco saídas temporárias por ano.
A Secretaria da Administração Penitenciária não informou o número total de beneficiados com a “saidinha”. Mas, entre eles, estão presos famosos como Cristian Cravinhos, Gil Rugai e Lindemberg Alves, que, assim como Nardoni, cumprem pena na região do Vale do Paraíba.
*Fonte: Revista Oeste