Petista cometeu o equívoco na terça-feira 26, em reunião com o presidente francês
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o presidente da França, Emmanuel Macron, de Nicolas Sarkozy, ex-presidente francês entre 2007 e 2012. A gafe ocorreu durante a condecoração do líder indígena Raoni Metuktire com a Ordem Nacional da Legião de Honra, maior honraria concedida pelo governo francês. A cerimônia foi realizada em Belém na terça-feira 26.
Lula chamou Macron de Sarcozy ao informar à plateia que deixaria o evento, porque iria viajar com o chefe do Executivo francês para o Rio de Janeiro. O petista se corrigiu depois que a plateia gritou o nome correto do mandatário da França.
“Estamos com um pequeno problema aqui. A imprensa vai se retirar por causa de logística. As pessoas têm que ir embora. Eu e o Sarkozy vamos viajar para o Rio de Janeiro ainda hoje à noite”, declarou. Diante da intervenção da plateia, ele se corrige: “Eu e Macron vamos viajar para o Rio de Janeiro ainda hoje à noite. Eu queria só pedir o seguinte, para a gente ouvir a nossa presidenta da Funai para ela falar um pouco da situação indígena no Brasil.”
Nicolas Sarkozy foi o presidente da França durante o segundo mandato de Lula e o primeiro da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O ex-chefe do Executivo francês chegou a ser condenado à prisão no caso conhecido como “Bygmalion”, pelo financiamento ilegal de sua campanha nas eleições presidenciais de 2012.
Com Macron, Lula batiza navio oriundo de parceria com Sarkozy
Nesta quarta-feira, 27, Lula e Macron visitam o Complexo Naval em Itaguaí (RJ) para batizar e lançar ao mar o submarino Tonelero (S42), embarcação construída em uma parceria entre os dois países com orçamento estimado em R$ 40 bilhões.
O Tonelero, que será usado na defesa da costa brasileira, é o terceiro submarino convencional com propulsão diesel-elétrica construído totalmente no Brasil pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). Esse programa surgiu em um acordo firmado com Sarkozy em 2008.
Na cerimônia desta quarta-feira, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, será a madrinha de batismo do novo submarino, seguindo uma tradição da Marinha.
*Fonte: Revista Oeste