Objetivo é ‘combater a desinformação e as fake news’
O governo Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a concluir a maior licitação da história da Esplanada para o setor da comunicação, com o objetivo de “combater a desinformação e as fake news”.
A Secretaria de Comunicação Social (Secom), chefiada pelo ministro Paulo Pimenta, planeja investir R$ 200 milhões nesse projeto. A iniciativa envolve desde o mapeamento de influenciadores até a análise dos sentimentos dos brasileiros nas redes sociais.
De acordo com informações do jornal O Globo, 24 empresas ou consórcios estão na disputa pela licitação para a execução desses serviços. Paulo Pimenta afirmou em entrevista à Globonews, em 29 de março, que a licitação está em fase final e que a nova ferramenta estará disponível para o governo até o fim de maio.
A escolha das empresas vencedoras levará em consideração critérios técnicos, segundo o governo — e não de preço, porque a Secom considera a proposta “de cunho intelectual”.
A percepção dos brasileiros sobre o governo Lula
Uma pesquisa da Atlas Intel, divulgada em 7 de março, mostrou uma queda na avaliação dos brasileiros em relação ao governo Lula, em 2024. Atualmente, a imagem do presidente é negativa para 49% dos entrevistados, enquanto 47% a veem de forma positiva. Em comparação com janeiro, houve uma inversão nesses números, com 53% de avaliação positiva e 45% negativa.
No período entre janeiro e março, as avaliações positivas em algumas áreas, como “Justiça e combate à corrupção” e “segurança pública”, sofreram quedas significativas — passaram de 40% para 28% e de 36% para 24%, respectivamente. Essas foram as reduções mais acentuadas.
Além disso, a avaliação sobre “relações internacionais” caiu de 47% para 38%, enquanto sobre “responsabilidade fiscal e controle de gastos” caiu de 38% para 30%. Em relação aos “direitos humanos e igualdade racial”, de 48% para 41%, e sobre meio ambiente, de 36% para 24%.
Nesse mesmo período, as avaliações negativas em relação à segurança pública no governo Lula aumentaram consideravelmente, subindo 14 pontos porcentuais, de 52% para 66%.
*Fonte: Revista Oeste