Drone da FAB cai em missão de resgate no RS

O equipamento era utilizado para vasculhar regiões atingidas e identificar pessoas em perigo

Em meio ao auxílio às vítimas das inundações no Rio Grande do Sul, um drone da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu durante uma operação. O incidente ocorreu na terça-feira 7.

O drone, modelo RQ-900, fabricado em Israel, enfrentou uma falha técnica e caiu em uma área desabitada. 

A FAB anunciou que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) investigará o ocorrido para determinar as causas do acidente.

“Uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), da FAB, que é empregada nas missões de apoio aos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul, apresentou durante sua operação um problema técnico e veio a colidir com o solo, em região desabitada”, diz a nota da FAB. “A Força Aérea informa que o Cenipa vai investigar os fatores contribuintes da ocorrência aeronáutica.”

O drone era utilizado para vasculhar regiões atingidas e identificar pessoas em perigo. Com a capacidade de voar por até 36 horas consecutivas e atingir altitudes de até 9 mil metros, o RQ-900 foi essencial para salvar 36 pessoas em um intervalo de 24 horas, informou a FAB.

Detalhes da operação do drone da FAB

Drone
Com a capacidade de voar por até 36 horas consecutivas e atingir altitudes de até 9 mil metros, o RQ-900 foi essencial para salvar 36 pessoas em um intervalo de 24 horas | Foto: Reprodução/Twitter/X

A estratégia de resgate consistia em localizar sinais ou marcas feitas por pessoas isoladas. Essa abordagem permite análises precisas e em tempo real das áreas inundadas. Além disso, faz o mapeamento dos locais, para facilitar o trabalho das equipes de resgate.

Para realizar o trabalho pelos ares, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da FAB proibiu o voo de drones particulares sobre as áreas impactadas.

O órgão afirma que não se pode comprometer a segurança das operações de resgate aéreo. A decisão ocorreu depois de relatos de interferência de drones civis nas operações de busca e salvamento.

*Fonte: Revista Oeste