Possibilidade surgiu diante de semelhança física
O inquérito policial que apura o assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto em dezembro de 2023, chegou a acreditar que o executor do crime seria um falso policial, que foi preso por ter atirado na própria perna, em um shopping da capital. O motivo seria a semelhança física do então suspeito com o real autor do homicídio, Antônio Gomes da Silva, preso dias depois.
O então suspeito era Halker Cristian Rodrigues de Sampaio, que em setembro de 2019, acabou baleado na perna dentro do Shopping Três Américas, em Cuiabá. No entanto, o disparo teria sido acidental, ou seja, ele próprio, foi responsável por atirar em sua perna com uma pistola calibre 9 milímetros.
Com a semelhança física de Halker Cristian Rodrigues de Sampaio com Antônio Gomes da Silva, o delegado Nilson Farias, responsável pelas investigações, solicitou mais informações sobre o mato-grossense. Também havia a informação de que o crime teria sido cometido por um ‘falso policial’ que tinha o histórico de ter feito um disparo acidental em um shopping.
No entanto, imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos próximos ao local do escritório de Roberto Zampieri e apontaram que o executor não era Halker Cristian Rodrigues de Sampaio. As investigações se aprofundaram e chegou-se ao nome de Antônio Gomes da Silva, que veio de Minas Gerais apenas para executar o crime.
Roberto Zampieri foi assassinado na porta de seu escritório, em Cuiabá, quando deixava o local, em dezembro de 2023. À ocasião, chegou-se a acreditar que a empresária Maria Angélica Caixeta Gontijo, com quem ele tinha um imbróglio judicial por conta de uma disputa de terras, seria a mandante do crime. No entanto, ela foi solta em meados de janeiro, por não ter participação no homicídio.
*Fonte: FolhaMax