Filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL-MT) foi morta com mais de 30 facadas
A Polícia Civil de Mato Grosso investiga se o assassino de Raquel Cattani, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), revirou a casa da vítima para simular o crime de latrocínio. A produtora rural, de 26 anos, foi encontrada morta em Nova Mutum com mais de 30 facadas, na última sexta-feira, 19.
A jovem foi sepultada neste domingo, 21, no Cemitério Jardim da Paz, em Lucas do Rio Verde, no interior do Estado. Raquel deixou dois filhos: um menino de 6 anos e uma menina de 3. As crianças estavam com o pai, ex-marido de Raquel, no momento do crime. Ele prestou depoimento e foi liberado.
Casa de Raquel Cattani apresentava sinais de invasão
A residência da vítima apresentava sinais de invasão. Uma televisão foi quebrada e uma motocicleta levada durante o crime. Segundo a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Raquel sofreu 34 lesões de faca, algumas superficiais e outras mais profundas, o que indica a tentativa de defesa.
Raquel, que era produtora de queijos, estava sozinha em sua casa, na área rural de Nova Mutum, quando sofreu o ataque fatal. A mãe dela encontrou o corpo na manhã do dia seguinte.
O delegado Guilherme Pompeo afirmou que “por ora, a participação do ex-marido dela foi descartada”. “Nós conseguimos traçar e confirmar todos os lugares por onde ele passou no dia do crime”, informou Pompeo.
Investigação continua
Perícias foram realizadas na casa de Raquel, na sexta-feira e no sábado, com coleta de DNA e digitais. A polícia agora analisa as provas para confirmar ou descartar suspeitas.
Não havia câmeras de segurança na casa, mas câmeras nos arredores podem ajudar a identificar veículos que passaram pela entrada da propriedade no horário do crime.
O velório de Raquel contou com a presença de autoridades, como o governador Mauro Mendes (União) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).
*Fonte: Revista Oeste