A aeronave que apresentou falhas é do modelo ATR, similar à que caiu em Vinhedo (SP) no mês passado
Um avião da Voepass enfrentou um problema técnico durante um voo e teve de retornar ao aeroporto de origem, localizado no interior de Minas Gerais, na tarde de terça-feira 10. A aeronave ATR é similar à que caiu em Vinhedo (SP) no mês passado, que resultou na morte de 62 pessoas.
De acordo com a companhia aérea, o voo 2231 partiu de Ipatinga com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, mas enfrentou uma ocorrência técnica. A Voepass não detalhou o problema específico, mas informou que, seguindo os protocolos de segurança, o avião retornou ao Aeroporto Regional do Vale do Aço.
“Depois dos reparos provisórios realizados em Ipatinga, a aeronave seguiu em um voo de translado, sem passageiros, com destino a Congonhas”, afirmou a empresa. Segundo a companhia, o avião foi reparado e já voltou à frota operacional.
Em nota, a empresa destacou que o envio de aeronaves para manutenção faz parte da rotina de todas as companhias aéreas. “Em hipótese nenhuma os aviões da empresa decolam sem estar em estrita conformidade com o que estipulam o fabricante do ATR e os órgãos reguladores”, afirmou a nota.
Incidentes com aeronaves da Voepass
A empresa seguiu as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em relação aos passageiros, mas não informou se eles foram redirecionados para outro voo.
No último dia 15, outra aeronave ATR da Voepass realizou um pouso de emergência em Uberlândia (MG) devido a um pico de energia, que levou o piloto a optar por um pouso alternado.
O voo partia de Rio Verde (GO) em direção ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, SP, quando os pilotos detectaram “uma questão técnica”. Desde a queda do voo 2283, a Voepass suspendeu algumas rotas. Desde a segunda-feira 2, a companhia não opera em Cascavel (PR), cidade de origem do voo acidentado.
Também cessou operações em Fortaleza, Confins (MG), Porto Seguro (BA), Salvador, Natal e Mossoró (RN), além de São José do Rio Preto (SP) e Rio Verde (GO). A empresa afirma que a medida visa a “uma melhora significativa na experiência dos passageiros, minimizando eventuais atrasos e cancelamentos”.
*Fonte: Revista Oeste