Ryan Wesley Routh, de 58 anos, foi preso na tarde deste domingo
Ryan Wesley Routh, identificado como o autor do novo atentado contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma doação de US$ 74.40 para a campanha do atual presidente Joe Biden entre os meses de janeiro e março de 2020.
A informação foi divulgada nas redes sociais e confirmada pela emissora norte-americana Fox News. O website Federal Election Comission, ligado ao governo dos EUA, mostra que Routh repassou valores que variam entre US$ 1 e US$ 19 à plataforma ActBlue, usada pelo Partido Democrata para receber doações.
Em 2020, a plataforma foi utilizada pela campanha presidencial de Joe Biden. O banco de dados também mostra que, na época das transações, Routh estava desempregado e residia no Estado do Havaí.
De acordo com as autoridades, Routh efetuou disparos nas proximidades do Trump International Golf Club, em West Palm Beach, Flórida. O incidente ocorreu na tarde deste domingo, 15.
Ele já está preso. O xerife do condado de Martin, William D. Snyder, relatou que o atirador estava “relativamente calmo” no momento da prisão.
Routh estava armado com um fuzil AK-47, do lado de fora do campo de golfe, enquanto Trump jogava. Ele conseguiu empurrar o cano de sua arma através de uma cerca de arame.
O homem estava a uma distância de 300 a 500 metros de Trump. O Serviço Secreto avistou Routh e abriu fogo. Não foram registrados feridos no incidente. As autoridades também reportaram que, além do fuzil, o acusado carregava uma câmera de modelo GoPro.
Equipe de segurança de Trump estava reduzida no momento do atentado
Donald Trump estava com a equipe de segurança reduzida, neste domingo, 15, no momento em que um homem disparou uma AK-47 nas proximidades do Trump International Golf Club, em West Palm Beach, na Flórida. O republicano estava no local.
A informação foi anunciada por Ric Bradshaw, xerife do Condado de Palm Beach, pouco depois dos disparos. Há duas horas, o FBI informou que investiga a possibilidade de um atentado contra o republicano. O Servio Secreto dos EUA abriu fogo contra o suspeito, identificado a cerca de uma hora.
Segundo Bradshaw, se Trump ainda ocupasse a Presidência, disporia de um número de seguranças maior. Contudo, o Serviço Secreto dos EUA sofre com limitações.
“Se ele estivesse na Presidência, teríamos cercado todo esse campo de golfe”, informou o xerife. “Mas, como ele não está, a segurança está limitada às áreas que o Serviço Secreto considera possíveis. Então, imagino que, da próxima vez que ele vier ao campo de golfe, provavelmente haverá um pouco mais de pessoas ao redor do perímetro.”
Bradshaw elogiou o desempenho do Serviço Secreto, ao destacar que a equipe cumpriu suas funções mesmo com as restrições impostas. “Eles fizeram o que deveriam fazer, apesar das restrições de segurança impostas pela situação”, acrescentou.
*Fonte: Revista Oeste