Candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo arremessou uma cadeira de ferro contra o político do PRTB, durante debate eleitoral promovido pela TV Cultura
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena, se manifestou minutos depois de agredir fisicamente Pablo Marçal (PRTB). Durante debate eleitoral promovido pela TV Cultura na noite deste domingo, 15, o ex-apresentador da TV Bandeirantes arremessou uma cadeira de ferro contra o empresário.
Datena foi indagado sobre a agressão ao deixar o Teatro B32, local onde o debate ocorreu. Ao responder uma pergunta feita por repórter da TV Cultura se teria se arrependido, ele respondeu “claro que não”. Além disso, chamou o oponente de “canalha”.
Diante da agressão física, Datena acabou expulso do debate. Marçal, por sua vez, deixou o encontro em razão do incidente. De acordo com a equipe do PRTB, ele precisou de cuidados médicos “emergenciais”. O partido afirmou que o candidato está com suspeita de fraturas na região torácica.
Sem os representantes de PSDB e PRTB, o debate seguiu com os outros quatro candidatos: Guilherme Boulos (Psol), Marina Helena (Novo), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB). Moderador do encontro, o jornalista Leão Serva afirmou que Marçal foi vítima de agressão física depois de, segundo ele, ter cometido “agressão verbal” contra Datena.
Até o momento, o PSDB não se manifestou a respeito da agressão física cometida por Datena contra um adversário político.
Marçal lembra denúncia de assédio sexual contra Datena
No primeiro bloco do debate, Marçal havia falado da denúncia feita pela jornalista Bruna Drews. Então repórter da Band, ela chegou a acusar Datena por assédio sexual, que teria ocorrido em 2018. Nove meses depois, ela registrou, em um cartório de São Bernardo do Campo (SP), a versão de que não teria sido assediada.
Em outubro de 2019, no entanto, a repórter mudou de posicionamento mais uma vez. Conforme o site do jornal O Dia, ela lamentou o fato de o caso acabar arquivado.
“A verdade é que meu processo de assédio sexual contra o apresentador inexplicavelmente foi arquivado”, reclamou Bruna, na ocasião. “Não houve investigação policial, meu depoimento não foi colhido e nenhuma testemunha foi ouvida. A Justiça não me permitiu brigar pelos meus direitos”, publicou a repórter nas redes sociais.”
*Fonte: Revista Oeste