‘Concluímos a resposta aos ataques do Irã’, diz exército de Israel

A defesa aérea iraniana confirmou o bombardeio

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari, afirmou em vídeo no Twitter/X que “foi concluída” a resposta israelense aos ataques do Irã contra o país. “Conduzimos ataques precisos e direcionados a alvos militares no Irã, frustrando ameaças imediatas ao Estado de Israel”, declarou.

Israel bombardeou instalações militares iranianas entre a noite de sexta-feira 25 e a madrugada deste sábado, 26, o que resultou em pelo menos sete explosões em Teerã e arredores.

O ataque ocorre mais de três semanas depois de o Irã ter lançado uma onda de mísseis contra Israel em resposta à morte do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, morto em um ataque aéreo israelense no Líbano em 27 de setembro.

A escalada gerou temores de que um confronto mais direto pudesse acontecer, o que potencialmente poderia envolver os Estados Unidos no conflito. Depois dos ataques de 1º de outubro, o Irã afirmou que sua operação em Israel havia sido concluída, mas advertiu a nação israelense contra qualquer provocação adicional.

O comando de defesa aérea do Irã confirmou os ataques aéreos, mas diz que causaram “danos limitados”. A declaração oficial do governo pediu ao público para que mantenha a calma, confie apenas nas notícias da mídia estatal e ignore os “rumores da mídia inimiga”.

Anteriormente, a imprensa estatal havia relatado que o sistema de defesa aérea do Irã havia interceptado e derrubado os mísseis de Israel. Às 02h15 do horário local, sons semelhantes a explosões foram ouvidos em várias partes do Irã, especialmente a oeste da capital.

Ataque de Israel é resposta a bombardeio iraniano

A ação israelense é uma reação diante de ataques de grupos terroristas. Em 7 de outubro do ano passado, criminosos do Hamas, que é financiado pelo Irã, invadiram o sul do território israelense. Na ocasião, 1,2 mil pessoas foram assassinadas, sobretudo civis. Além disso, os extremistas mantêm, até hoje, mais de cem reféns na Faixa de Gaza.

O Hamas, contudo, não é o único problema das autoridades do país judaico. Ao norte, a nação tem de lidar com o grupo terrorista Hezbollah, com base no Líbano. Ao sul, o também grupo terrorista Houthi, do Iêmen, promove ações contra Israel.

Em 1º de outubro, o Irã promoveu um ataque direto contra Israel. A teocracia islâmica disparou mais de 200 mísseis contra o território israelense.

*Fonte: Revista Oeste