Segundo o político, Bolsonaro, Tarcísio, Ratinho Jr., Zema e Caiado estarão juntos no combate à esquerda de Lula
O prefeito eleito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), afirmou nesta segunda-feira, 28, que os governadores de direita do país vão trabalhar juntos contra a candidatura do PT à Presidência em 2026.
Além dos governadores, Pimentel incluiu no grupo o nome do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).
Pimentel cita todos os governadores
Em entrevista à CNN, o futuro prefeito da capital paranaense citou textualmente cada um dos governadores. Segundo ele, a composição terá, assim, alinhada os nomes de:
- Ratinho Júnior (PSD), do Paraná;
- Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo;
- Ronaldo Caiado (União), de Goiás;
- Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.
“Eles têm referência nacional”
Ao relacionar os governadores de direita, Pimentel reforçou o que seria um comentário do atual governador do Paraná, Ratinho Jr.
“Como ele mesmo diz, na composição com o presidente Bolsonaro, com os governadores Tarcísio, Caiado, Zema, que são governadores com referência nacional, vamos construir em conjunto um apoio contra a candidatura do PT”.
O vencedor das eleições deste domingo, 27, afirmou que o encaminhamento da frente de oposição será feito no tempo certo. “Ele [Ratinho] quer ser um dos que vão construir esse apoio, essa candidatura.”
Pimentel acredita, contudo, que ainda não dá para falar em um nome concreto. “A discussão vai começar primeiramente a partir dos próximos meses.”
Eleito, mas sem apoio de Bolsonaro
Pimentel foi eleito no domingo ao derrotar Cristina Graeml (PMB). Ele recebeu 33,51% dos votos válidos (313.347 votos) contra 31,17% de Graeml (291.523 votos).
O vice de Pimentel é Paulo Martins (PL). Apesar disso, mesmo com o partido de Bolsonaro em sua coligação, o prefeito eleito não recebeu seu apoio. O ex-presidente, por sua vez, esteve ao lado de Graeml.
Prevaleceu o debate, diz Pimentel
Para o futuro prefeito, “o segundo turno comparou as duas candidaturas, independentemente dos apoios recebidos”.
“No segundo turno, independentemente do apoio que cada um tinha, valeram, principalmente, as entrevistas, as sabatinas e os debates”, afirmou.
*Fonte: Revista Oeste