Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Gilmar Mendes diz que ‘lero-lero’ sobre as urnas não se repetiu neste ano

Declaração do decano do STF foi feita em congresso de Direito em Brasília na terça-feira 29

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou na terça-feira 29 que o grande destaque das eleições municipais deste ano foi a ausência do “lero-lero” sobre o funcionamento das urnas eletrônicas. Segundo o decano, isso ocorreu porque não houve um “incentivador desse ambiente”.

“Aquela toada em torno das ameaças que constituíam para a democracia as urnas eletrônicas, esse lero-lero já não se repetiu. Porque já não havia algum incremento, algum incentivador desse ambiente. E em duas horas e 15, no processo eletrônico, nós tivemos o resultado das eleições”, afirmou o magistrado.

A declaração foi feita durante a abertura de um congresso do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), instituição educacional fundada por Mendes. A fala do ministro ecoa a da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, que celebrou o fato de as eleições terem sido “monótonas”.

“Foi muito monótona, democraticamente monótona. E nós queremos a monotonia democrática como normalidade institucional e política no país”, disse a magistrada.

O decano da Suprema Corte destacou que, no pleito municipal, as urnas não foram questionadas no plenário do STF, enfatizando que, mesmo em casos de resultados apertados, não houve dúvidas sobre a segurança do sistema.

“Tivemos pleitos extremamente acirrados. Para falar apenas em um: o caso de Fortaleza. Ontem [segunda-feira] eu recebi uma mensagem de que um desses chamados nanicos se arvorara na condição de ter sido decisor no caso, porque tivera 9 mil votos e foi apoiar o vencedor”, afirmou.

Na eleição mencionada, o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Evandro Leitão (PT), venceu o deputado federal André Fernandes (PL) no segundo turno por uma diferença de 10.838 votos.

Para STF e TSE, “lero-lero” sobre urnas é ameaça à democracia

Para os ministros do STF e do TSE, criticar as urnas eletrônicas ou pedir transparência configura-se como ameaça à democracia.

No caso do ex-presidente Jair Bolsonaro, críticas ao sistema lhe custaram os direitos políticos por oito anos. O TSE o declarou inelegível por falar sobre o que ele chama de dificuldade de auditar as urnas eletrônicas em razão da ausência de voto impresso.

Alexandre de Moraes, em participação de uma cerimônia no Conselho Nacional de Justiça em Brasília - 3/9/2024 | Foto: Adriano Machado/Reuters
Alexandre de Moraes, em participação de uma cerimônia no Conselho Nacional de Justiça em Brasília – 3/9/2024 | Foto: Adriano Machado/Reuters

O economista Marcos Cintra, por exemplo, foi banido do Twitter/X por ordem de Alexandre de Moraes depois de uma postagem na qual dizia ser prudente ao Judiciário averiguar denúncias sobre a confiabilidade das urnas.

*Fonte: Redação Oeste, com informações da Agência Estado