A declaração de Michelle ao desembarcar em Washington

Presidente do PL Mulher vai representar o marido na posse de Trump

A presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, lamentou a ausência do marido na posse de Donald Trump.

O evento ocorrerá na segunda-feira 20.

Michelle considera que seu esposo sofre perseguição do Judiciário brasileiro, o que o impediu de estar presente no país.

Durante entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, no Aeroporto de Washington, D.C., Michelle afirmou que Bolsonaro não utilizaria a viagem para fugir do Brasil, pois não cometeu crimes.

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“Sentimento de tristeza, mas nós temos certeza que Jair Messias Bolsonaro, que teve 58 milhões de votos, está sendo perseguido pelo Judiciário”, disse a ex-primeira-dama. “Era para ele estar aqui, ele é amigo do presidente Trump, amigo da América, e gostaria muito de estar presente nesse momento tão importante que vai ser a posse do presidente.”

Ela ainda destacou a amizade entre Bolsonaro e Trump e afirmou que o ex-presidente brasileiro mandou um abraço ao republicano, a quem vai transmitir o carinho e o respeito. Michelle acredita que os homens compartilham valores e princípios.

Acusações e inelegibilidade de Bolsonaro

Moraes determinou a apreensão do passaporte de Bolsonaro em janeiro deste ano | Foto: Antonio Augusto/TSE
À esquerda, ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro; à direita, ministro do STF Alexandre de Moraes | Foto: Antonio Augusto/TSE

A Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro, em novembro de 2024, por suspeita de envolvimento em uma suposta trama golpista, que teria o objetivo de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

Além disso, o político está inelegível até 2030, em razão de decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a respeito de ataques ao sistema eleitoral e uso político do 7 de Setembro.

A defesa de Bolsonaro tentou liberar seu passaporte junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas o ministro Alexandre de Moraes negou o pedido em duas decisões. Posteriormente, Moraes encaminhou o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise. Para Michelle, trata-se de perseguição da Justiça.

“Meu marido está sendo perseguido, mas assim como aqueles que Deus envia serão perseguidos, a gente sabe disso”, disse à Folha. ”Espero que Deus tenha misericórdia da nossa nação, do meu marido. Foi maior líder da direita que elegeu, ‘inelegível’, mas que elegeu maior número de vereadores e prefeitos. E não seria diferente certo medinho que eles têm do meu marido.”

*Fonte: Revista Oeste