Orgãos de controle já foram acionados para investigação
Os moradores de Alto Garças e Alto Araguaia vivem a angústia de um iminente colapso na saúde pública. Com dívidas que somadas ultrapassam a casa dos R$ 8 milhões, as duas cidades podem ficar sem atendimentos hospitalares como cirurgias eletivas, cesárias e até mesmo exames e consultas.
A gestão da saúde pública nos municípios é feita pela Instituto Santa Rosa, que gerencia o Hospital Municipal Osvino Trentine em Alto Garças e o Hospital Municipal Cacildo Higueney em Alto Araguaia. Em cada hospital, são contabilizados mais de 2 mil atendimentos por mês.
Nas duas unidades, o instituto é responsável pelos atendimentos de urgência e emergência, cirurgias eletivas, partos, exames de imagem como ultrassonografia, endoscopia e consultas com especialidades médicas como cirurgião geral, ortopedista, ginecologistas. Em Alto Araguaia, a dívida da gestão do ex-prefeito Gustavo Melo supera os R$ 5 milhões.
Em Alto Garças, o ex-prefeito Professor Claudinei deixou dívidas de aproximadamente R$ 2 milhões. A “bomba” sobrou para os atuais prefeitos, Júnior Pitucha, de Alto Garças, e Jacson Niedermeier, de Alto Araguaia.
Só que chegando quase ao final do primeiro mês de mandato, os dois seguem acumulando mais atrasos no repasse. O Ministério Público Estadual (MPE) e o Tribunal de Contas (TCE) já receberam denúncias e devem investigar o caso.
*Fonte: FolhaMax