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Honduras suspende reunião da Celac que iria abordar medidas de Trump

O objetivo do encontro era tratar das medidas do governo norte-americano em relação à imigração

A presidente de Honduras, Xiomara Castro de Zelaya, anunciou, nesta quarta-feira, 29, o cancelamento da reunião de emergência da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). A reunião havia sido convocada no domingo 26 para discutir as recentes deportações de imigrantes realizadas pelo novo governo de Donald Trump nos Estados Unidos.

“Cancelo a reunião de 30 de janeiro de 2025, por falta de consenso”, escreveu a presidente em uma publicação nas redes sociais. “Em anexo está a declaração oficial na minha qualidade de presidente temporária da Celac.”

Honduras divulgou um comunicado de cancelamento

O comunicado divulgado pela Secretaria de Relações Exteriores de Honduras, país que exerce atualmente a presidência rotativa do bloco, explicou que o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, havia solicitado a reunião. O objetivo era tratar das medidas do governo de Trump em relação à imigração. No entanto, poucas horas depois, o impasse entre a Colômbia e os Estados Unidos foi resolvido, o que resultou no cancelamento do encontro.

A política de imigração adotada pelo novo presidente dos Estados Unidos gerou repercussões significativas em vários países da América Latina. Muitos deles se preparam para o possível aumento das deportações em massa. No domingo 26, Petro impediu a aterrissagem de um voo vindo dos Estados Unidos que transportava colombianos deportados.

Em resposta, o governo de Donald Trump anunciou a aplicação de tarifas de importação de 25% sobre todos os produtos colombianos. Também suspendeu a emissão de vistos para cidadãos colombianos. Em retaliação, o governo colombiano elevou as taxas de importação de produtos norte-americanos na mesma proporção. Petro atacou publicamente Trump nas redes sociais.

Mais tarde, ainda no domingo, a Casa Branca divulgou uma declaração e afirmou que a Colômbia havia concordado com a “aceitação irrestrita” dos imigrantes que haviam entrado ilegalmente nos Estados Unidos. Com isso, Trump afirmou que as tarifas não seriam aplicadas à Colômbia, caso o país cumprisse o acordo.

No Brasil, o presidente Lula havia confirmado sua participação na reunião por videoconferência nesta terça-feira, 28. O Brasil já havia recebido seus primeiros imigrantes deportados dos Estados Unidos na sexta-feira 24.

*Fonte: Revista Oeste