Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Entidade dos EUA proíbe atletas trans de competirem em eventos femininos

Decisão da NCAA, responsável pelo esporte universitário no país, segue o decreto do presidente Donald Trump

A NCAA, entidade responsável pelo esporte universitário nos Estados Unidos, anunciou na quinta-feira 6, que atletas trans estão proibidos de competir em eventos femininos.

A decisão entrou em vigor logo depois de o presidente Donald Trump assinar um decreto que ameaça cortar verbas federais de instituições educacionais que permitam essa participação, no dia 5.

O presidente da NCAA, Charlie Baker, comentou a medida, afirmando que o decreto de Trump oferece um “padrão nacional claro” para as competições.

Segundo Baker, a uniformidade nos critérios de elegibilidade é mais benéfica para os estudantes-atletas de hoje, em contraste com um cenário fragmentado por leis estaduais e decisões judiciais.

Detalhes da proibição de atletas trans

A nova política restringe as competições femininas a atletas designadas mulheres ao nascimento. No entanto, permite que atletas transgênero treinem com equipes femininas e mantenham benefícios, como atendimento médico e suporte de saúde mental.

A mudança afeta diretamente cerca de dez atletas transgênero entre mais de 500 mil estudantes que participam de competições da NCAA em 1.100 instituições.

A decisão gerou críticas de especialistas, como Suzanne Goldberg, professora de Direito da Universidade Columbia. Goldberg questionou a rapidez da mudança ao dizer que “uma reversão de 180 graus em um dia sugere que não houve base em evidências”.

Ela também alertou para a possibilidade de questionamentos invasivos dirigidos a atletas suspeitas de serem transgênero.

O decreto de Trump

Trump durante a assinatura do decreto: decisão interna com fins de repercussão global no esporte feminino | Foto: Reprodução/Twitter/X
Trump durante a assinatura do decreto: decisão interna com fins de repercussão global no esporte feminino | Foto: Reprodução/Twitter/X

O decreto presidencial, denominado “Manter os Homens Fora dos Esportes Femininos”, baseia-se na interpretação do Título IX, uma lei de 1972 que proíbe discriminação sexual em programas educacionais financiados pelo governo federal.

Em resposta, o Departamento de Educação anunciou investigações sobre possíveis violações de direitos civis em universidades, incluindo a Universidade da Pensilvânia e a Universidade Estadual de San Jose.

Em San Jose, cinco times de vôlei boicotaram partidas na última temporada devido à presença de uma atleta transgênero em uma equipe.

Esse cenário reflete um movimento mais amplo nos Estados Unidos, onde, de acordo com o centro de pesquisa Movement Advancement Project, 26 Estados já implementaram políticas que impedem estudantes transgênero de competirem em esportes de acordo com sua identidade de gênero.

*Fonte: Revista Oeste