Cerca de 40 pessoas de Cuiabá foram vítimas de golpes, que somaram prejuízo superior a R$ 160 mil
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, prendeu, na última sexta-feira (14.0), na Capital, um homem, de 26 anos, suspeito de aplicar golpes em cerca de 40 pessoas.
Segundo as investigações, o suspeito causou um prejuízo de mais de R$ 160 mil às vítimas, todas moradoras da Capital.
Os golpes tiveram início em outubro do ano passado. A estratégia era entrar em contato com a vítima no dia do aniversário afirmando que ela tinha um presente a ser recebido, mas que era necessário realizar o pagamento da taxa de serviço do motoboy.
No momento da falsa entrega, o suspeito encontrava a vítima pessoalmente se passando por entregador e cobrando a taxa, que geralmente era em valores baixos, entre R$ 5 a R$ 7,5. Neste momento, o golpista afirmava que o pagamento estava dando erro e realizava múltiplas transações com o cartão da vítima. Algumas delas chegaram a ter prejuízo superior a R$ 15 mil.
A prisão em flagrante ocorreu depois que o suspeito aplicou mais um golpe, simulando a entrega de flores para uma vítima, que durante o pagamento da suposta taxa recebeu a notificação de que R$ 2 mil haviam sido subtraídos da sua conta.
Assim que foi acionada sobre os fatos, a equipe da Delegacia de Estelionato iniciou as diligências e conseguiu realizar a prisão do estelionatário em um estabelecimento comercial no bairro Jardim Itália. No momento da abordagem, ele estava na motocicleta Honda CG 160, utilizada nas falsas entregas, e com duas maquininhas de cartão em nome de terceiros.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Pablo Carneiro, o suspeito integra uma complexa estrutura criminosa, que vem aplicando golpes em Cuiabá desde outubro do ano passado. “O suspeito confessou fazer parte do grupo criminoso e afirmou que recebia 30% dos valores obtidos nos golpes, sendo o restante dividido entre os demais membros do grupo”, disse o delegado.
O suspeito foi autuado em flagrante por estelionato e por integrar organização criminosa. As investigações continuam para identificar os outros membros e desarticular a atuação do grupo criminoso.
*Fonte: PJC/MT