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Lula omite aumento do imposto federal em crítica a preço dos combustíveis

Para ele, a Petrobras deve vender direto ao consumidor final, pois ‘o povo é assaltado pelo intermediário, e a fama fica com o governo’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou estar preocupado com o preço da gasolina, mas não mencionou diretamente a reoneração dos tributos federais sobre combustíveis, implementada em sua gestão. A fala ocorreu nesta segunda-feira, 17, durante anúncio do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras.

Em março de 2023, o governo eliminou a isenção do PIS/Cofins, o que aumentou o imposto de R$ 0 para R$ 0,47 por litro de gasolina e de R$ 0 para R$ 0,02 por litro de etanol. Já em janeiro de 2024, a gestão Lula retomou a cobrança integral do imposto federal sobre o óleo diesel, com uma elevação da alíquota para R$ 0,35 por litro.

A renúncia fiscal do governo federal foi uma política advinda da gestão anterior, de Jair Bolsonaro. O liberal buscava reduzir a inflação com a diminuição de impostos. Veja abaixo um trecho da fala de Lula.

https://twitter.com/revistaoeste/status/1891806449195475230?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1891806449195475230%7Ctwgr%5Edd9b8bc4846b7b9e72751a423564b3a8333343c1%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Frevistaoeste.com%2Fpolitica%2Flula-omite-aumento-do-imposto-federal-em-critica-a-preco-dos-combustiveis%2F

Quando assumiu o Ministério da Fazenda, o ministro Fernando Haddad criticou a isenção, sob o argumento de que ela beneficiava produtos poluentes e comprometia as contas públicas. A decisão de reonerar os combustíveis gerou controvérsia e resistência interna no governo.

A renúncia fiscal e as medidas de reoneração de Lula

Magda Chambriard foi indicada por Lula para o comando da Petrobras | Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Magda Chambriard, indicada de Lula ao comando da Petrobras | Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A renúncia fiscal durante o governo Bolsonaro resultou em uma perda de arrecadação de R$ 33,25 bilhões em 2023. No ano seguinte, a renúncia foi de R$ 2 bilhões, em razão da reoneração parcial, que não se aplicou integralmente à gasolina e ao etanol.

Lula declarou que a população é “assaltada” pelos intermediários na cadeia de produção de combustíveis. Para ele, a Petrobras deve vender diretamente aos grandes consumidores, para baixar os preços.

Entretanto, mais da metade do valor total dos combustíveis corresponde a repasses à estatal e aos Estados brasileiros.

Anteriormente, Lula já criticou tanto a política de preços da estatal quanto o ex-presidente Bolsonaro pela abordagem aos preços dos combustíveis. Ele sugeriu que a situação poderia ser resolvida com uma “canetada” — uma possível ação governamental mais direta.

Composição do preço da gasolina no Brasil

Composição do preço da gasolina no Brasil
Composição do preço da gasolina no Brasil | Foto: Reprodução/Petrobras

O preço médio da gasolina no Brasil é de R$ 6,37. Desse total, 34,7% (R$ 2,21) vai para a Petrobras. Impostos estaduais representam 23,1% (R$ 1,47), enquanto os federais, que sofreram reajuste e tiveram alta a partir de 1º de fevereiro, 10,8% (R$ 0,69). O custo do etanol anidro é de 13,8% do total (R$ 0,88).

Dessa forma, o porcentual de distribuição e repasse é de 17,6%. Ou seja, os postos de combustíveis do país ficam, em média, com R$ 1,12 do valor pago por litro pelos brasileiros.

Sob o governo Lula, a Petrobras alterou a política de preços, mas os combustíveis ainda sofrem reajustes depois do transporte e do armazenamento nos postos. A presidente da estatal, Magda Chambriard, afirmou que a empresa conseguiu lucrar, apesar de vender abaixo do Preço de Paridade de Importação.

Analistas dizem que a valorização do dólar em relação ao real encarece a importação de combustíveis e impacta a Petrobras financeiramente.

*Fonte: Revista Oeste