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Transportadoras dos Correios ameaçam parar por falta de pagamento

Mais de 30 empresas anunciaram suspensão dos serviços

O serviço de transporte de cargas dos Correios em todo o Brasil pode sofrer uma paralisação generalizada, a partir da próxima segunda-feira 24. Em uma carta encaminhada à presidência da estatal, 31 transportadoras declararam que suspenderão suas atividades, caso os pagamentos pendentes não sejam regularizados.

Conforme o documento, assinado pelos representantes legais das empresas, os atrasos nos repasses financeiros têm se tornado frequentes, o que descumpre o cronograma contratual firmado com a estatal.

“Os pagamentos não estão sendo regulares, conforme relatos de cada empresa em particular, além do descumprimento da data prevista para pagamento, conforme previsão contratual, o que torna inadmissível a continuidade das execuções dos serviços”, afirmam as transportadoras.

Outro ponto de discordância citado na carta é o cancelamento do “valor presente“, modalidade de adiantamento financeiro anteriormente praticada pela estatal e que, segundo as empresas, ajudava a custear as operações. “O corte abrupto tem prejudicado as empresas que costumeiramente fazem uso desse adiantamento”, declararam.

Correios falam em 'reposicionar a marca' em 2025 | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Correios falam em ‘reposicionar a marca’ em 2025 | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

“Requeremos regularidade nos pagamentos dos fornecedores de transportes, pois a execução é bem dispendiosa, e retorno imediato do valor presente, sob pena de suspensão geral do transporte de cargas no Brasil dos fornecedores arrolados”, alertam.

Caso a paralisação ocorra, o impacto pode ser significativo para o serviço de entrega de encomendas dos Correios, que depende diretamente das transportadoras terceirizadas para a distribuição de cargas em diversas regiões do país.

Correios somam prejuízo de R$ 1 bilhão em 2025

Os Correios registraram um prejuízo acumulado de R$ 1 bilhão nos dois primeiros meses de 2025. Parte desse déficit é composta pelo rombo de R$ 500 milhões em janeiro. Projeções mostram que o déficit pode ultrapassar R$ 5 bilhões até o fim do ano.

O número representa um aumento de quase 40% em relação a 2024, quando a estatal enfrentou um prejuízo de R$ 3,2 bilhões. A diretoria atribuiu essa perda à “taxação das blusinhas” imposta pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Além disso, os Correios estão em negociações para contrair dívidas no valor de R$ 4,7 bilhões. Em 2025, a empresa planeja implantar projetos estratégicos voltados para inovação, modernização operacional e expansão para novos mercados.

A crise nos Correios resultou no atraso do salário de parte dos funcionários em janeiro de 2025. Os trabalhadores, sobretudo os de São Paulo, não receberam seus vencimentos, que devem ser pagos no último dia útil do mês. A estatal tem cerca de 85 mil empregados diretos.

O Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo (Sintect-SP) protocolou um ofício para cobrar a direção. O presidente do sindicato, Elias Diviza, afirmou que a decisão de centralizar os serviços de recursos humanos (RH) em Minas Gerais desorganizou o sistema.

“Deram a explicação de que houve falha no sistema do RH”, relatou Elias. “Já tivemos esse mesmo problema com o tíquete. É falta de planejamento e gestão. Tem que voltar a ter RH em São Paulo e Rio.”

*Fonte: Revista Oeste