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Efeito Trump: Panamá acerta compra de caças da Embraer

Presidente dos EUA manifestou a ideia de retomar o controle do canal que liga os oceanos Pacífico e Atlântico

O Panamá decidiu comprar quatro aviões de combate A-29 Super Tucano da fabricante brasileira Embraer, em resposta à pressão dos Estados Unidos para que o país devolvesse o controle do canal que liga os oceanos Pacífico e Atlântico.

A Embraer anunciou a novidade durante a feira militar LAAD, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, 2. Os detalhes do acordo estão sob sigilo.

Desde 1990, o Panamá está sem Forças Armadas. O país opera apenas com 17 aeronaves pequenas para transporte e vigilância. Essa recente aquisição visa a reforçar a capacidade de defesa dos panamenhos.

A Embraer não comentou a influência dos EUA na decisão de compra, mas esclareceu que a negociação está sendo conduzida pelo Serviço Aeronaval do Panamá, responsável pela operação das aeronaves. A venda do Super Tucano exige aprovação dos EUA, em virtude da presença de componentes norte-americanos no avião.

O Super Tucano da Embraer

Nos anos 2000, os EUA já haviam vetado a venda do Super Tucano para a Venezuela. No entanto, o modelo foi adquirido por aliados, como a Força Aérea do Afeganistão, depois da queda do Talibã, em 2001. Com a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão, parte da frota foi levada para países vizinhos, enquanto outras aeronaves ficaram inoperantes.

Desde o começo de seu mandato, o presidente Donald Trump manifestou o desejo de retomar o controle do Canal do Panamá. O republicano alega, por exemplo, que empresas chinesas têm influência sobre a administração de portos na região. Como consequência, o Panamá encerrou um acordo de infraestrutura com a China e firmou um contrato com uma empresa norte-americana, por US$ 22,8 bilhões.

No começo de fevereiro, Trump enviou o secretário de Estado Marco Rubio ao Panamá, onde exigiu passagem livre para navios da Marinha dos EUA e medidas para conter a presença chinesa | Foto: Divulgação/Panamá Chanel Authority
No começo de fevereiro, Trump enviou o secretário de Estado, Marco Rubio, ao Panamá, onde exigiu passagem livre para navios da Marinha dos EUA e medidas para conter a presença chinesa | Foto: Divulgação/Panamá Chanel Authority

O Super Tucano continua a expandir sua presença global. Em 2024, Portugal tornou-se o primeiro membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a adquirir o modelo, encomendando 12 unidades. Até o momento, a Embraer já vendeu ou encomendou 290 dessas aeronaves para 21 países, com expectativa de um mercado potencial de até 540 unidades. A aeronave já acumulou 600 mil horas de voo, sendo 10% em missões de combate, com destaque em operações como o combate às narcoguerrilhas na Colômbia.

*Fonte: Revista Oeste