Pastor defendeu a anistia aos presos pelo 8 de janeiro durante a manifestação que ocorreu neste domingo, 6, na Avenida Paulista
O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, disse que o Brasil enfrenta a “maior perseguição política da história”. O religioso deu a declaração neste domingo, 6, durante o ato pró-anistia. A manifestação ocorreu na Avenida Paulista, em São Paulo.
Malafaia se referiu às prisões de cidadãos comuns, em razão do protesto que ocorreu em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. O pastor ainda afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), quer encontrar uma brecha para prender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Malafaia critica Moraes
De acordo com o pastor da Assembleia de Deus, o STF quer condenar o ex-presidente com base nas delações de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. “A delação foi mudada mais de dez vezes”, disse. “Além disso, Moraes ameaçou Cid em algumas ocasiões.”
O religioso é um dos organizadores da manifestação em prol da anistia aos presos pelo 8 de janeiro. Para Malafaia, o ato serve para “pressionar os parlamentares a pautarem a urgência do projeto que daria liberdade aos presos”.
Governadores se unem a Bolsonaro em prol da anistia
Antes de começar a manifestação, sete governadores de diferentes partidos se juntaram a Bolsonaro em apoio à causa. Isso evidencia que a defesa pela anistia se tornou uma pauta suprapartidária.
Os sete governadores que participaram da manifestação são:
- Romeu Zema (Novo-MG);
- Jorginho Mello (PL-SC);
- Tarcísio de Freita (Republicanos-SP);
- Ronaldo Caiado (União Brasil-GO);
- Ratinho Junior (PSD-PR);
- Wilson Lima (União Brasil-AM); e
- Mauro Mendes (União Brasil-MT).
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), não embarcou para São Paulo. Por meio do X, o político explicou que precisou focar em ações pós-chuvas intensas que afetaram o Estado fluminense neste sábado, 5.
*Fonte: Revista Oeste