Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Barroso quer turbinar cargos comissionados nos gabinetes dos ministros

Câmara deve votar nesta terça-feira, 8, projeto enviado pelo presidente do STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, enviou à Câmara dos Deputados um projeto de lei para a criação de 160 funções comissionadas na estrutura da Corte. O texto é datado de março de 2024, mas só agora ganha espaço na pauta do Legislativo.

A secretaria-geral da mesa, que administra a ordem de votações na Câmara, enviou aos partidos, desde o fim de semana, a pauta com a proposta. A previsão de votação é nesta terça-feira, 8, em regime de urgência. O impacto anual no Orçamento da União deve progredir de R$ 6,5 milhões a R$ 7,8 milhões, em três anos.

Pauta da Câmara desta terça-feira,8, prevê votação de projeto enviado pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso | Foto:   Extração pauta da Câmara dos Deputados
Pauta da Câmara desta terça-feira, 8, prevê votação de projeto enviado pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso | Foto: Extração pauta da Câmara dos Deputados

De acordo com o projeto, os cargos comissionados terão um acréscimo nas remunerações de R$ 3,2 mil, R$ 2 mil e R$ 1,4 mil, dependendo da função. Esses valores correspondem ao adicional que será recebido pelos servidores que ocuparem funções comissionadas em gabinetes de ministros.

Sem apresentar comparação com o que é recebido atualmente pelos assessores dos ministros, o texto esclarece que o projeto trata de um aumento para as funções comissionadas.

“É, portanto, necessário aumentar o valor das funções comissionadas que estão localizadas nos gabinetes”, diz o projeto, que é assinado pelo presidente do STF. Segundo o texto, as remunerações adicionais estimulam “a retenção de profissionais mais qualificados para o auxílio dos ministros, o que tem resultado direto na qualidade da prestação jurisdicional constitucional”.

Barroso descarta aumento de despesas

Barroso justifica que a matéria não resultará em aumento de despesas. De acordo com ele, há recursos da União disponíveis para provimento das gratificações.

Foto oficial do STF
Foto oficial dos atuais ministros do STF, incluindo o presidente Barroso, com o procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco — 22/2/2024 | Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

A proposta gera resistência na Câmara. Parlamentares da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometem articular para retirar o item da pauta.

O Partido Liberal (PL) orientou deputados a obstruírem as votações da Câmara, em resposta à recusa do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) em pautar a anistia aos presos do 8 de janeiro. A obstrução da pauta também recebeu a adesão de outros partidos, incluindo legendas de centro.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), avalia que Motta “tenta ganhar tempo” para contornar a pressão pela votação anistia. Segundo o deputado, essa é uma solução que o atual presidente da Câmara “não terá”.

*Fonte: Revista Oeste