Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Noboa vence no Equador, e oposição denuncia fraude, sem provas

Presidente eleito amplia vantagem no segundo turno e derrota candidata ligada a Rafael Correa, que contesta resultado, com apoio de correligionários

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) confirmou neste domingo, 13, a vitória de Daniel Noboa nas eleições presidenciais do Equador. Com 55% dos votos, ele superou Luisa González, que recebeu 45%. A candidata da esquerda, apoiada por Rafael Correa, contestou o resultado e exigiu recontagem. Durante a campanha, ambos os lados se acusaram de fraude, mas nenhuma prova foi apresentada.

Em seu primeiro discurso como presidente eleito, Noboa comemorou o resultado. Disse que não há dúvidas sobre a legitimidade da eleição. Destacou a vantagem de mais de 1 milhão de votos como sinal claro da vontade popular. “O Equador não quer voltar ao passado”, afirmou, sob aplausos.

Do lado derrotado, González rejeitou o resultado. Acompanhada por aliados, afirmou que o processo foi manipulado. Prometeu acionar a Justiça Eleitoral. “Vamos pedir a recontagem e que se abram as urnas”, declarou a candidata.

Rafael Correa, ex-presidente e principal liderança do correísmo, também atacou o resultado. Em rede social, afirmou que os números foram forjados.

“Todos sabem que esses resultados são impossíveis”, disse o político. “Obtivemos os mesmos 44% do primeiro turno. Esses mafiosos poderiam ter dissimulado um pouco mais.”

Diante das acusações, a presidente do CNE, Diana Atamaint, reagiu com firmeza. Garantiu que a apuração foi transparente. 

“A democracia se fortalece quando se respeita a voz do povo”, enfatizou a presidente do CNE, em rede nacional. “Hoje essa voz foi ouvida com clareza e, sobretudo, foi respeitada.”

Noboa manteve ampla vantagem

Mais de 13 milhões de equatorianos estavam aptos a votar. O comparecimento chegou a 83,7%. Com 90% das atas apuradas, Noboa mantinha ampla vantagem.

Entre os desafios do novo governo estão a crise de segurança e a recessão econômica. Noboa decretou conflito armado interno em 2023, mobilizou tropas nas ruas e enfrentou o crime organizado com ações militares.

A violência diminuiu em 2024, mas voltou a crescer em 2025. O país registrou 1,3 mil homicídios em apenas 50 dias. Com colete à prova de balas, o presidente eleito liderou operações, mas foi criticado por organizações de direitos humanos por supostos abusos.

Na economia, o cenário também preocupa. O Equador enfrenta recessão e apagões causados pela seca, que comprometeu a geração de energia. Ainda assim, os debates eleitorais negligenciaram propostas concretas para o setor.

Missões internacionais da OEA e da União Europeia acompanharam as eleições

Durante a campanha, Noboa atacou a figura de Rafael Correa, condenado por corrupção e asilado na Bélgica. A estratégia foi associar González ao passado político, rejeitado por parte do eleitorado.

No dia da votação, González denunciou o estado de exceção decretado na véspera. Chamou a medida de “violação dos direitos” e sugeriu interferência do governo.

Missões internacionais da OEA e da União Europeia acompanharam o pleito e não encontraram irregularidades.

*Fonte: Revista Oeste