Autor da proposta, vereador Rubinho Nunes (União Brasil) presidirá a comissão
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta terça-feira, 15, a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Pancadões. Proposta pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil), a iniciativa tem como objetivo investigar quem organiza, financia e lucra com as festas clandestinas nas ruas da capital paulista.
A sessão foi marcada por resistência por parte de parlamentares de esquerda, que tentaram obstruir a aprovação da CPI. Apesar disso, a maioria dos vereadores entendeu que há urgência em debater o tema e aprovou a proposta.
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta terça-feira, 15, a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Pancadões. Proposta pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil), a iniciativa tem como objetivo investigar quem organiza, financia e lucra com as festas… pic.twitter.com/dakef4aISK
— Revista Oeste (@revistaoeste) April 15, 2025
“Os ‘pancadões’ não são festas”, afirmou Rubinho. “São estruturas ilegais, alimentadas pelo crime organizado. É uma crise urbana que impacta diretamente as comunidades mais vulneráveis. E, ainda por cima, as famílias precisam conviver com noites de caos, tráfico à luz do dia e menores sendo aliciados.”
Vereador quer saber quem financia os “pancadões”
Ainda de acordo com o vereador paulistano, “o espaço público está sendo sequestrado pelo crime disfarçado de cultura”. “Vamos mostrar quem lucra, quem protege e quem silencia diante desse cenário”, afirmou. “A população das periferias merece respeito.”

A comissão, que será presidida por Rubinho Nunes, terá uma duração de 120 dias para apurar os fatos.
O que diz Rubinho Nunes
A justificativa apresentada pelo vereador destaca que as festas clandestinas não são apenas um problema de barulho, mas também um ambiente propício para crimes.
Rubinho ainda afirma que tem fiscalizado vários “pancadões” espalhados pela cidade. O parlamentar ainda disse que tem se deparado com o uso irregular de imóveis públicos, invasão das vias públicas e porte de armas de fogo durante os bailes clandestinos. De acordo com o vereador, “pode haver omissão dos órgãos públicos municipais na fiscalização das festas”.
*Fonte: Revista Oeste