Coalizão liderada por EUA e Reino Unido bombardeia Houthi no Iêmen

Grupo de países atingiu 36 alvos dos terroristas em 13 locais distintos

Uma coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido, confirmou uma nova rodada de ataques contra o grupo terrorista Houthi, no Iêmen. Em comunicado conjunto, os países informaram que a ofensiva deste sábado, 3, atingiu 36 alvos dos extremistas em 13 locais distintos. Trata-se de uma retaliação pelas investidas dos terroristas contra navios comerciais no Mar Vermelho.

A aliança explica que as operações visam a prejudicar a capacidade do Houthi de ameaçar o comércio global e de ferir a integridade de marinheiros na região.

“O ataque de hoje teve como alvo específico locais associados a instalações de armazenamento de armas profundamente enterradas do Houthi”, justificaram os EUA e o Reino Unido, ao confirmarem a destruição dos sistemas de defesa aérea, dos lançadores de mísseis e dos radares dos rivais.

EUA cogitam novos ataques ao Houthi

A coalizão garante que almeja a redução das tensões e a retomada da estabilidade do Mar Vermelho, mas deixa a porta aberta para novas ofensivas. “Não hesitaremos em continuar a defender vidas e o livre fluxo do comércio numa das vias navegáveis mais importantes do mundo, face às ameaças contínuas”, alerta.

A nota acrescenta que, desde meados de novembro, mais de 30 embarcações foram atingidas naquele aérea, no que consideram ações “ilegais, perigosas e desestabilizadoras”.

“Continuamos empenhados em proteger a liberdade de navegação e o comércio internacional, além de responsabilizar o Houthi pelos seus ataques ilegais e injustificáveis a navios comerciais e navios de guerra”, destaca o grupo.

A coalizão é formada pelos EUA, Reino Unido, Austrália, Bahrein, Dinamarca, Canadá, Holanda e Nova Zelândia.

Em um comunicado, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, também evitou descartar novas operações. “Esta ação coletiva envia uma mensagem clara ao Houthi de que continuarão a sofrer consequências adicionais se não acabarem com os seus ataques ilegais a navios internacionais e navios de guerra”, afirmou.

*Fonte:

Revista Oeste, com informações da Agência Estado